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O último boletim epidemiológico da dengue em Mato Grosso do Sul mostrou que, de janeiro a junho, 15 pessoas morreram em decorrência da doença e, segundo o secretário de Saúde do Estado, Flávio Britto, falta colaboração dos moradores.
"Ainda estamos num cenário muito complicado, tivemos algumas mortes por dengue. É inaceitável falar que alguém morreu por dengue com todos os recursos que temos. É uma luta antiga e todos sabem o que deve ser feito", comentou.
O secretário também disse que a dengue é uma decorrência do descuido e que é possível evitar que mais vidas sejam perdidas. "Uma criança de 5 anos, por exemplo, deve saber que o quintal deve ser limpo. São coisas evitáveis", disse Britto.
Boletim epidemiológico
Conforme o novo boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgado nesta quarta-feira (29), 15 pessoas morreram vítimas da dengue. Desta vez, houve registro de novo óbito pela doença, um homem de 55 anos, morador de Porto Murtinho.
Conforme os dados, Campo Grande é a cidade que mais registra número de casos, com 4.072 confirmações em 2022. Em segundo lugar, aparece o município de Chapadão do Sul, com 1.067 casos. Amambai e Dourados aparecem em seguida com 762 e 698 casos, respectivamente.
Chapadão do Sul é a cidade com maior incidência da dengue, sendo 4.125. A taxa de incidência é calculada pelo número de casos prováveis, dividido pela população local x 100 habitantes.
As últimas vítimas a falecerem por dengue são um homem de 51 anos, residente em São Gabriel do Oeste; outros dois, de 81 e 94 anos, de Campo Grande; um jovem de 27 anos de Chapadão do Sul, e a criança, de 11 anos, de Dourados.
A última vítima apresentou os sintomas da doença no dia 17 de junho e morreu no dia 19 de junho. As causas da morte foram confirmadas como sendo pela dengue no dia 27.