Agência Brasil/LD
No início do ano, antes dos primeiros casos de coronavírus no Estado, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), iniciou uma campanha de serviços contraceptivos reversíveis de longa duração. Porém, por direcionar os trabalhos no combate à doença a unidade, junto ao HU-UFMS (Hospital Universitário da Universidade Federal de MS), suspenderam o atendimento ginecológico de ambulatório.
Ainda em janeiro, o HR divulgava que o Estado registrou taxa de 22% na inserção do DIU (Dispositivo Uterino), se classificando em segundo lugar no Brasil, em medidas de estratégias à saúde preventiva e de reprodução.
Com a distribuição do dispositivo do DIU de cobre fornecida pelo Ministério da Saúde, o MS estava dentre um dos poucos do país que oferecia pela rede pública métodos contraceptivos reversíveis, além do Mirena, indicado para pacientes com diabetes, obesidade, pressão alta, ou qualquer fator de risco para futura gestação e o Implanor, indicado para pacientes com alta vulnerabilidade social, como usuários de drogas e adolescentes.
A inserção pós-placentária do DIU é uma opção segura, oportuna e eficaz para a contracepção pós-parto. A inserção é feita após 15 minutos do parto vaginal ou cesárea.
Em nota, o hospital informou que o HRMS está com referência a Covid-19 e os serviços ambulatoriais estão parados.
O HU, onde os dispositivos também eram inseridos, os serviços estão suspensos desde o início da pandemia, já que o ambulatório de ginecologia está com serviços suspensos.
Os exames preventivos continuam sendo feitos com agendamento prévio nas unidades básicas de saúde e da família pelo município. De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), os atendimentos, assim como o acompanhamento pré-natal, permanecem sendo realizados normalmente nas unidades de saúde. “Inclusive, neste mês, algumas unidades estão organizando agenda específica para atendimento à mulher aos fins de semana. ”