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Custodiados da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul serão inseridos no programa de detecção do vírus HIV por meio de testagem rápida que utiliza fluído oral.
O Ministério da Saúde disponibilizou à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) 15 mil kits, que serão destinados a todas as unidades prisionais de Mato Grosso do Sul, segundo informou a chefe da Divisão de Saúde da Agepen, Maria de Lourdes Delgado Alves, durante a entrega simbólica dos materiais a diretores e equipes de saúde das unidades prisionais da capital, nesta quarta-feira (27).
Presente no evento, o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, destacou que a meta é atingir 100% da população carcerária, com o objetivo proporcionar tratamento adequado aos que necessitarem. No entanto, o dirigente esclareceu que a participação é voluntária, devendo o interno, que se recusar a fazer, assinar um termo abdicando desse direito.
Durante o encontro, foram repassadas informações sobre transporte, acondicionamento dos kits e cuidados na aplicação dos testes rápidos pela coordenadora de DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde, Danielle Martins Tebet, e pela gerente técnica de Saúde no Sistema Prisional, Luciane Andreatta.
Segundo a coordenadora de DST/Aids da SES, o teste por meio de fluído oral é menos invasivo, já que se coleta apenas a saliva, não havendo necessidade de perfuração, e por isso é de mais fácil aceitação pelas pessoas. “Porém, esse teste é utilizado apenas como triagem, já que os casos indicados como positivos serão encaminhados para exame de sangue para o diagnóstico conclusivo”, explicou, lembrando que é imprescindível que se obedeça os procedimentos e o tempo de aplicação para que não seja gerado resultado falso-positivo.
Conforme a Divisão de Saúde da Agepen, já está sendo viabilizado o sistema de distribuição dos kits aos presídios, devido às especificidades de condições térmicas necessárias. Os testes deverão ser aplicados até janeiro de 2016.