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As internações por emergências cardíacas registradas através do SUS (Sistema Único de Saúde) atingiram 10.963 mil pacientes em Mato Grosso do Sul apenas em 2023. Os dados divulgados pela Abramede (Associação Brasileira de Medicina de Emergência) aponta que o percentual que equivale a 97% foi o maior em relação ao total de internações em todo o Brasil.
Enquanto 10.590 ocorreram em caráter de urgência, apenas 376 dos atendimentos foram eletivos, ou seja, regulados e agendados. Apesar da entidade ter considerado o Estado como o mais crítico em relação às internações emergenciais, o mesmo ficou em segundo no ranking do Centro-Oeste
Goiás ocupa a primeira posição com 22.363 atendimentos, sendo 20.383 de urgência e 1.980 eletivos. Atrás de Mato Grosso do Sul ficou o Distrito Federal com 10.100 dos quais 9.723 envolveram pacientes na emergência e 377 no atendimento eletivo. Em último ficou Mato Grosso com 8.553 no geral, sendo 8.003 em regime de urgência e o demais eletivo.
Conforme o levantamento da Abramede foram mapeados os principais problemas cardiovasculares registrados nos hospitais do Brasil, como doença reumática crônica do coração, infarto agudo do miocárdio, doenças isquêmicas do coração, transtornos de condução, arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca.
Ao todo, a associação contabilizou 641.980 internações por emergências cardíacas no País. A nível nacional, a insuficiência cardíaca foi a principal causa com 206.978 pacientes, entre eles 194.540 em regime de urgência. O infarto agudo do miocárdio vem na sequência, com 102.659 internações, seguido por outras doenças isquêmicas do coração (85.520), e transtornos de condução e arritmias cardíacas (46.761).