Correio do Estado/LD
Mato Grosso do Sul registrou 64 casos suspeitos de Febre do Chikungunya de janeiro de 2015 até esta quinta-feira (23). O número representa quase o total de casos notificados durante todo o ano de 2014, quando foram registrados 70 casos suspeitos, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quinta-feira.
Na último boletim epidemiológico, divulgado no dia 11 de março, os casos suspeitos somavam 38, sendo 24 na Capital, o que representa um aumento de 26 casos no período de um mês no estado. De acordo com a SES, nenhum caso foi confirmado.
A maioria das notificações foram registradas em Campo Grande, com 45 registros, seguido por Corumbá e Paranhos, com quatro casos cada e Aparecida do Taboado, com dois casos. Os municípios de Angélica, Brasilândia, Costa Rica, Dourados, Itaquiraí, Maracaju, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso e São Gabriel do Oeste tiveram um caso suspeito cada.
Em 2014, uma pessoa morreu em decorrência da doença. Os casos notificados na Capital durante todo o ano foram 45, mesmo número de casos suspeitos registrados nos primeiros quatro meses de 2015.
São considerados casos suspeitos de Febre do Chikungunya febre de início súbito maior do 38,5°C, dor intensa nas articulações, acompanhada ou não de inchaço que não sejam explicadas por outras condições e quando o paciente é morador ou visitou áreas onde estejam ocorrendo casos suspeitos até duas semanas antes do início dos sintomas.
A recomendação é para que a pessoa que apresentar os sintomas mantenha repouso, beba muito líquido e procure uma unidade de saúde.
O mosquito transmissor da Febre do Chikungunya é o Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue. Para prevenir a doença, a população deve descartar ou tampar possíveis depósitos de água, manter o terreno limpo e evitar o deslocamento para áreas onde há transmissão instalada do vírus.