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A Covid longa é cada vez mais comum e segundo um estudo, publicado recentemente, é possível dividir os sintomas das pessoas, com este diagnóstico, em três categorias ou tipos.
A conclusão chega graças a uma análise, feita por investigadores da King’s College London, no Reino Unido, aos dados de mais de mil pessoas - com sintomas de Covid há mais de 80 dias - acumulados pela ZOE Health Study, uma plataforma especializada neste vírus.
Com estas informações foi possível dividir as pessoas em três grupos principais. O primeiro, e maior, sofreu de sintomas neurológicos como fadiga, dores de cabeça e pensamentos confusos. Algo que acontece mais nas pessoas infectadas pelas variantes Alpha e Delta.
O segundo grupo relatou sintomas respiratórios incluindo dores no peito e falta de ar - que foram mais comuns no período em que a vacinação ainda não estava disponível. O terceiro grupo sofreu uma grande variedade de sintomas como palpitações, dores nos músculos e mudanças no cabelo e pele.
O estudo, que ainda não foi revisto por pares, comprova a teoria de que não se trata de uma condição que afeta todos da mesma forma.
Investigações deste gênero podem ser muito úteis na criação de tratamentos e estratégias para combater Covid longa. "Além disto, estes dados enfatizam a necessidade de serem incorporados serviços, que tratam de Covid longa, com uma abordagem personalizada e sensível aos problemas de cada indivíduo", disse Claire Steves, líder do estudo, disponível online, ao Huffpost.