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Ciência e Saúde
24/09/2018 14:30:00
Ex-moradora de São Gabriel do Oeste precisa de ajuda para enfrentar fibrose cística

Veja Folha

Foto: Reprodução/Facebook

Na fila do transplante, a jovem Tainara Link, de 24 anos, precisa de ajuda para enfrentar uma doença congênita crônica degenerativa e sem cura, a Fibrose Cística. Internada no Hospital Municipal Vila Santa Catarina no Estado de São Paulo, Tainara e sua família mudaram de São Gabriel do Oeste/MS para outro Estado em busca do tratamento.

Tainara teve manifestações da doença com 13 dias de vida, mas, até os 6 anos de idade, os médicos tratavam os sintomas apresentados por ela (diarreia, desnutrição e tosse crônica) como pneumonia ou bronquite. A falta de um diagnóstico correto para os sintomas a fizeram passar 15 dias internada e 7 dias em sua casa.

Com 6 anos, em uma de suas consultas, uma médica da cidade de Lins/SP, suspeitou que poderia se tratar de Fibrose Cística, a encaminhando para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ao realizar os exames o resultado deu positivo para a doença. O tratamento com os remédios corretos, conteve a doença e não precisou mais ser internada.

Por ser uma doença invisível aos olhos, Tainara teve uma vida normal dos 6 aos 22 anos. Quando a doença começou a agravar o seu quadro de saúde, um tratamento intensivo foi a saída e mudanças foram necessárias. Ela e sua família mudaram de São Gabriel do Oeste/MS para a cidade e Uberaba/MG, a obrigando parar a faculdade de Medicina Veterinária em Campo Grande/MS. Com a mudança para o seu tratamento vieram os gastos com seu transporte e aparelhos que são necessários, como o Concentrador de Oxigênio, que auxilia na respiração.

Foto: Reprodução/Facebook

Conseguindo entrar para a fila de transplantes pulmonar em agosto deste ano, ela e sua mãe mudaram de Uberaba/MG para São Paulo. Seu pai se manteve em Uberaba trabalhando e ajudando com os gastos de seus tratamento.

De 2017 até o momento ela perdeu 85% de sua função pulmonar a obrigando passar 14 a 21 dias no hospital para a contenção da doença e utilização dos aparelhos que lhe ajudam a respirar. Como a função pulmonar reduzida em 15%, ela consegue se deslocar somente de carro para ir na fisioterapia, consultas e buscar os remédios no hospital que consulta.

Com o cilindro de oxigênio não suprindo a sua necessidade pulmonar, os médicos decidiram interná-la na UTI, que possui aparelhos específicos, auxiliando e tornando a sua oxigenação normalizada. Tainara vai iniciar um tratamento de 14 dias de antibióticos para melhorar seu quadro clínica e possa retornar para o quarto. Caso não melhore, voltará para a UTI e terá prioridade na fila de transplante e aguardará até receber um novo órgão.

Tendo em vista todos o seus gastos de seu tratamento e seu descolamento, principalmente pelo fato de sua mãe não pode ficar com ela no hospital para acompanhá-la, amigos decidiram realizar uma Vakinha Virtual. A Vakinha Virtual foi idealizada para pagar o concentrador de oxigênio que compraram e para ajudar a manter em São Paulo até que o transplante seja realizado e tenha alta.

Sua meta é de 15 mil reais mas, qualquer valor doado é bem vindo e podem ser feitos através do link da vakinha social ou então através da conta da Tainara. Para ajudar clique aqui.