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Ciência e Saúde
08/06/2013 09:26:37
Inca lança rede de mapeamento genético de doadores de medula óssea
O Centro de Transplante de Medula Óssea (Cemo), do Instituto Nacional do Câncer (Inca) José Alencar Gomes da Silva, lançou hoje (7) a Rede Brasil de Imunogenética (RBI).

Agência Brasil/AB

\n \n O Centro de Transplante de Medula Óssea (Cemo), do Instituto\n Nacional do Câncer (Inca) José Alencar Gomes da Silva, lançou hoje (7) a Rede\n Brasil de Imunogenética (RBI). O mapeamento genético das mais de 3 milhões de\n pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula\n Óssea (Redome) já está disponível no site www.imunogenetica.org para ser usado\n em campanhas e pesquisas. \n \n O diretor do Cemo, Luis Fernando Bouzas, disse que o mapeamento\n vai possibilitar a identificação dos grupos genéticos com pouca representação\n no cadastro. “A gente entendeu que era importante aproveitar as informações que\n estavam nesse banco de dados para outros benefícios, como organizar e planejar\n as ações do Redome daqui para diante. Se eu cheguei a 3 milhões de doadores, eu\n sei como estão distribuídos esses doadores pelo Brasil, eu posso planejar\n melhor quais são as regiões que estão menos representadas, quais são as\n características genéticas que menos apareceram nesses 3 milhões de doadores”. \n \n Bouzas destacou ainda a possibilidade de se fazer pesquisas para\n identificar doença ligadas a características genéticas. “O portal vai ajudar\n pesquisadores, estudiosos dessa área, a fim de contribuir para a ciência no\n Brasil. Nós temos em cada um dos blocos genéticos inúmeras possibilidades e\n combinações, então a gente tem uma dificuldade grande por ser uma população\n muito miscigenada. Algumas alterações podem estar relacionadas com essas\n características genéticas. Sabendo qual é a frequência delas podemos ficar mais\n atentos e monitorar certas regiões”. \n \n De acordo com o Cemo, atualmente, o Redome tem 3.093.847 doadores,\n o que corresponde a 2,6% da população do país. É o terceiro maior cadastro\n desse tipo do mundo, atrás dos Estados Unidos, que tem 4% da população\n registrada, e da Alemanha, com 6%. \n \n O número de transplante de medula óssea de doadores não\n aparentados no país tem aumentado de 25% a 30% ao ano, saltando de 23\n cirurgias, em 2003, para 248 cirurgias, em 2012. Este ano, deve chegar a 320\n procedimentos. Com o crescimento do Redome, a chance de encontrar um doador\n compatível passou de 10% para 70% nos últimos anos. \n \n Para se cadastrar como doador, o voluntário tem que ter entre 18 e\n 55 anos de idade e boa saúde. Ele só precisa ir ao hemocentro de sua cidade\n para a coleta de material genético. As informações ficam no banco de dados e\n são comparadas com as do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea\n (Rereme). \n \n \n \n \n