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Ciência e Saúde
07/11/2013 09:00:00
Ministério faz acordo para fabricar medicamentos contra câncer e artrite
Remédios serão produzidos a partir de acordo com laboratórios privados. Em cinco anos, tecnologia de produção será repassada a institutos públicos.

G1/PCS

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (7) um acordo com dois\n laboratórios privados para a produção de seis medicamentos – Rituximabe,\n Bevacizumabe, Cetuximabe, Trastuzumabe (para diferentes tipos de câncer),\n Etanercepte e Infliximabe (para tratamento de artrite).\n \n Esses medicamentos são os primeiros de um grupo de 14 remédios para\n tratamento oncológico e de doenças degenerativas que o governo quer passar a\n fabricar.\n \n O acordo, chamado de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), foi\n firmado com o laboratório multinacional Merck e com o brasileiro Bionovis. Pelo\n acordo, o Bionovis receberá da Merck a tecnologia necessária para a fabricação\n dos medicamentos e a repassará a institutos públicos (Fundação Oswaldo Cruz e\n Instituto Vital Brasil). Durante o período do acordo (cinco anos), o governo\n assegura a compra dos medicamentos dos laboratórios privados.\n \n Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atualmente, esses\n medicamentos – distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – são importados.\n Padilha afirmou que somente um deles pode custar de R$ 10 mil a R$ 20 mil por\n mês.\n \n “[A medida] garante segurança ao paciente, ou seja, nós não iremos viver\n situação que precisa de transporte de medicamento, da demora do transporte, de\n como são as condições ou também de alguma decisão estratégica do parceiro\n internacional”, afirmou o ministro.\n \n Padilha disse que o Brasil vai continuar a importar os medicamentos nos\n próximos anos até começar a fabricação própria, o que, segundo ele, resultará\n em redução dos custos estimada em US$ 500 milhões por ano.\n \n “Em 2014, o medicamento já passa a ser registrado aqui no Brasil. O registro\n passa a ser do laboratório público junto com o privado. O importante é que se\n em algum momento o parceiro desistir de investir no Brasil, o registro estará\n com o laboratório público, produzindo aqui (...) Qualquer variação do dólar não\n vai afetar a distribuição desses medicamentos aqui no Brasil”, disse Alexandre\n Padilha.\n \n \n