CGN/LD
Mato Grosso do Sul tem 20 casos confirmados de Mpox, apresentando uma taxa de incidência de 0,7 por 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde. No ano passado, houve apenas um caso registrado, com taxa de incidência não calculável. Diante desse número, o médico infectologista, Maurício Pompilio, fala sobre prevenção e tratamento da doença zoonótica viral.
Infectologista da Unimed, Maurício explica que a Mpox pode se manifestar por meio de febre, mal-estar, dor de cabeça, dor no corpo, mas principalmente lesões de pele e mucosas. “Às vezes aparecem pequenos carocinhos, chamados de pápulas, que evoluem rapidamente para vesículas cheias de líquido, que podem ser transparentes ou amareladas, formando crostas até que cicatrizem completamente”, afirma.
As lesões podem aparecer em diversas partes do corpo, como rosto, tronco, membros e genitais, podendo ser muito dolorosas. A transmissão da infecção ocorre através de secreções respiratórias e, principalmente, por meio do contato direto com as lesões que podem contaminar mãos e objetos.
Medidas de prevenção incluem cuidados básicos como higiene das mãos com água e sabão ou álcool gel são fundamentais para reduzir a transmissão do vírus. Outras formas de proteção envolve o uso de máscaras descartáveis e isolamento para evitar o contágio.
O infectologista ressalta que as pessoas busquem o serviço de saúde caso apresentem qualquer um dos sintomas e sinais da doença para realizarem o diagnóstico. "Não existe um remédio específico, mas existem formas de aliviar a dor e melhorar as lesões", diz,
Embora exista uma vacina contra o Mpox, o médico reforça que a mesma é destinada principalmente a grupos com condições especiais, como pacientes com imunodeficiência, HIV, câncer, ou que utilizam medicamentos que afetam a imunidade.