NM/PCS
A roncopatia ou ressonar, como é vulgarmente conhecido, é um dos problemas respiratórios mais comuns durante o sono. No entanto, não é normal e para alguns pode ser o primeiro sinal de uma doença com consequências graves.
Quando o roncar está associado à apneia, isto é, quando há uma interrupção do fornecimento de oxigênio no organismo, podem surgir problemas cardiovasculares como hipertensão, infarte cardíaco, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e até morte prematura, aponta a Academia Americana de Medicina do Sono.
Muitos brasileiros não fazem ideia de que sofrem da doença, mas a realidade é que retira qualidade de vida de quem ronca e de quem está por perto, pelo que procurar ajuda médica é, por isso, o primeiro passo a dar assim que o doente perceba sintomas incomuns.
Habitualmente, a apneia do sono manifesta-se pela roncopatia. Mas a este sintoma juntam-se outros. "A partir do momento em que o paciente se queixa de cansaço durante o dia, dor de cabeça matinal e sono pouco reparador, pode estar também com um distúrbio respiratório”, explica o médico Sérgio Pontes Prado especialista em sono, ao portal Metrópoles.
A apneia do sono, segundo o portal Lusíadas, é mais frequente nos homens, sobretudo a partir dos 40 anos. O excesso de peso é também uma característica comum a muitas pessoas que sofrem desta doença.