\n \n A hora que “tiraram” dos relógios no dia 21 de outubro será “devolvida”\n neste sábado (16), à meia-noite. É o fim do horário de Verão, programa do\n governo que, desde 1931, deixa os dias mais longos e estimula a economia de\n energia no horário de pico. Os relógios devem ser atrasados em uma hora e\n passarão a marcar 23 horas novamente no Distrito Federal e nos 11 Estados onde\n a alteração entrou em vigor. \n \n O maior impacto do horário de verão na rotina acontece, conforme\n especialistas, quando o horário especial tem início. No entanto, há quem sinta\n alterações também com a volta do relógio em uma hora. “Em situações rotineiras,\n o relógio biológico determina o momento em que a pessoa deve sentir sono, fome e\n cansaço. Com o adiantamento ou o atraso do relógio, a maioria das pessoas sente\n as consequências - tais como sonolência matinal, cansaço, desatenção e\n irritação - nos primeiros dias. Mas a adaptação com o fim do horário é mais\n amena, o organismo sente menos do que quando ele começa”, afirma o clinico\n geral Nivaldo Chaves. \n \n A noite ficará mais longa e a incidência do sol durante o dia\n voltará ao normal - por volta das 6 horas o dia já haverá amanhecido e, às 19\n horas o sol já terá dado lugar à lua. \n \n Buscar readaptar a rotina aos horários do dia é a única\n alternativa. “Adequar horários de sono e de alimentação é uma forma de driblar\n o quanto antes os desconfortos da mudança forçada de ritmo. É importante manter\n fixos os intervalos entre as refeições e a frequência delas”, enfatiza Chaves. \n \n A técnica em farmácia Rafaela Chayenne Zourbin, 28 anos, não\n vê a hora de chegar o fim do horário de verão. “Graças a Deus vai acabar. Não\n aguento mais acordar cedo e ainda estar escuro. Quando vou ao trabalho de\n ônibus é pior ainda, porque tenho que acordar mais cedo”, reclama. \n \n A adaptação acontece em média em três dias. “Vai depender de\n pessoa para pessoa, algumas demoram mais tempo, até semanas. A dificuldade de\n adaptação é maior nos idosos. Pessoas que apresentam distúrbios do sono também\n sofrem mais com a alteração”, afirma o médico. \n \n Economia \n \n Nos 11 Estados e no Distrito Federal foi economizado 2.477\n megawatts (MW) no período de pico (entre as 18h e as 21h) – equivalente a 4,5%\n da demanda máxima nos três subsistemas onde a mudança de horário vigorou. A\n informação foi divulgada pelo NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico),\n ontem (15). \n \n O horário de verão foi adotado de forma ininterrupta no país no\n ano de 1985. Hoje (16), esta temporada completa 119 dias de duração.\n \n \n \n \n