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Pesquisadores anunciaram nesta terça-feira (26) a injeção do Zika vírus em pequenos cérebros de laboratório, desenvolvidos a partir de células extraídas da urina de voluntários. O principal objetivo é descobrir o efeito do vírus no desenvolvimento do cérebro.
Em todo o Brasil, cientistas procuram entender a rapidez na propagação do vírus. A Fiocruz de Pernambuco estuda se o Zika pode ser transmitido por mosquitos comuns, além do Aedes aegypti. Já no Rio de Janeiro, cientistas aprofundam as pesquisas sobre a microcefalia.
O porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) rebateu, nesta terça-feira (26), as declarações de Marcelo Castro, ministro da Saúde do Brasil, que afirmou que o país está "perdendo feio" a luta contra o mosquito, dizendo que a declaração é fatalista. Na próxima quinta-feira (28), a intituição fará uma reunião para definir ações de combate ao Zika, que já atinge 21 países.
Depois de uma reunião na última segunda-feira (25) com a presidente Dilma Rousseff, o ministro anunciou que 220 mil homens do exército entrarão de casa em casa para ajudar no combete do Aedes aegypti. Além disso, voltou a prometer a distribuição de repelentes, agora na cesta básica das gestantes beneficiadas pelo programa Bolsa Família.