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Ciência e Saúde
17/11/2012 10:05:03
Pesquisadores identificam nova espécie de minissapo no ES
Os adultos medem cerca de 15 milímetros de comprimento e são da mesma família dos populares sapos-cururu, apesar de não terem as glândulas de veneno que caracterizam esse grupo.

G1/HJ

\n \n Um\n grupo de pesquisadores liderado pelo brasileiro Pedro Peloso, do Museu\n Americano de História Natural, em Nova York, descobriu uma nova espécie de\n minissapo em uma restinga no Parque Estadual Paulo César Vinha, na região\n litorânea de Guarapari (ES).\n \n Os\n adultos medem cerca de 15 milímetros de comprimento e são da mesma família dos\n populares sapos-cururu, apesar de não terem as glândulas de veneno que\n caracterizam esse grupo.\n \n O\n animal ganhou o nome de Melanophryniscus setiba, já que a região onde o bicho\n vive também é conhecido como “Restinga de Setiba”.\n \n Peloso,\n que atualmente faz doutorado em biologia, explica que a descrição da espécie\n foi um processo demorado, que começou em 2005, quando ainda era estudante de\n graduação. “Por se tratar de um bicho bem distinto, foi difícil de alocar ele\n num gênero. Por isso foi necessário fazer uma análise de DNA”, conta. Também\n foi feita uma série de análises da anatomia interna do anfíbio.\n \n O\n sapinho possui coloração amarronzada que dificulta sua observação no ambiente\n natural. Ele vive no chão da floresta, entre as folhas. Para poder estudá-lo, a\n saída foi instalar baldes no chão para que exemplares caíssem dentro, técnica\n comum para esse tipo de pesquisa.\n \n “As\n restingas são ambientes altamente ameaçados, principalmente pela expansão\n imobiliária e ocupação desordenada das praias. A descoberta dessa nova espécie\n serve de alerta para a urgência de mais estudos e preservação das restingas”,\n diz o pesquisador. \n \n \n \n \n