CE/PCS
Com demanda reprimida de 8.729 atendimentos na área de oftalmologia para pacientes de Mato Grosso do Sul, o tempo médio de espera pode ultrapassar três anos.
O número é referente ao ano de 2017, quando foram oferecidas 1.268 vagas para consultas a pacientes com problemas na retina, catarata, glaucoma, plástica ocular, estrabismo e também córnea. A área com maior demanda é de consulta de retina, com 3.167 pessoas na fila.
Já o tempo de espera pode chegar, em média, a dois anos, como é o caso de consulta na área de neuroftalmologia, em que há 115 crianças na fila e a espera pode durar 717 dias. Já para pterígio, são 979 pacientes aguardando, e o tempo de espera é de 760 dias.
Os dados são de Relatório da Controladoria-Geral da União no Estado (CGU-MS), que investigou o Sistema de Regulação implantado na Capital, no período de 2 de outubro 2017 a 2 de dezembro de 2017, na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) – referente às atividades executadas no exercício 2017.
Na edição de ontem, o Correio do Estado informou, com base na verificação do órgão federal, que a espera por consultas em cirurgia geral em Campo Grande dura até sete anos.
Entre os vários problemas encontrados na ação de controle e avaliação, a CGU aponta o alto índice de ausências dos pacientes agendados na regulação ambulatorial.