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Apesar das campanhas de imunização, a gripe matou 27 pessoas neste ano em Mato Grosso do Sul, segundo levantamento divulgado hoje pela Secretaria Estadual de Saúde. No entanto, o número de óbitos deve superar o recorde anterior, de 27 casos, contabilizados em 2009, ano em que a doença assustou o mando e houve o registro de uma pandemia (epidemia em vários países).
Nesta semana, a secretaria confirmou mais duas mortes causadas pela doença no Estado, elevando o total de 25 para 27. Em relação ao ano passado, quando foram 15 mortes, houve aumento de 80%.
O número de óbitos pode chegar a 28, já que um novo caso, registrado em Corumbá, está sob investigação. Autoridades e especialistas estranham que a doença tenha matado mais neste ano, apesar das campanhas de imunização do Ministério da Saúde, que atingiu idosos, crianças, índios e profissionais da área de saúde.
Em Campo Grande, onde ocorreram 15 mortes confirmadas pela doença, houve até vacinação extra e com as doses liberadas para toda a população.
Até o momento, 583 pessoas foram internadas ou apresentaram os sintomas da doença no Estado. Até a semana passada, eram 565 pacientes.
Das mortes, a maioria foi causada pelo primeiro tipo de vírus descoberto, o H1N1, com 19 mortes, seguido pelo H3N2 e influenza tipo B. Uma morte não teve o vírus identificado. O maior número de casos, 15, foi registrado em Campo Grande, seguido por Corumbá, com 5 confirmadas e uma morte sob suspeita, e Bela Vista (3).