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Diante dos casos de varíola dos macacos, também conhecido como Monkeypox, o Ministério da Saúde orienta para que gestantes, lactantes e puérperas usem máscaras. A recomendação publicada ontem (1°), em Nota Técnica, também inclui profissionais da saúde.
Para os casos positivos leves ou suspeitos, o isolamento domiciliar precisa ser de 21 dias, além de medir a temperatura e acompanhar, com frequência, as lesões cutâneas. Já nos casos moderados, graves e críticos é indicada a hospitalização.
Conforme a nota, não existe ainda protocolo de tratamento específico com antivirais para grávidas e mulheres no pós-parto. Em todos os casos, é necessário o acompanhamento regular com o obstetra e pediatra.
Entre outras recomendações está o uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais, devido a transmissão pelo contato íntimo ter sido a mais frequente.
Ao todo, Mato Grosso do Sul tem 17 casos suspeitos notificados, sendo nove em investigação, três descartados e cinco confirmados.
Ontem (1°), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil vai receber o antiviral Tecovirimat, por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), para o enfrentamento contra a varíola dos macacos.
Plano de contingência -Na última sexta-feira (29), o Ministério da Saúde ativou o COE (Centro de Operação de Emergências) para a elaboração do Plano de Contingência.
Conforme já antecipado pelo Campo Grande News, em Mato Grosso do Sul, também já está sendo elaborado o Plano, além do boletim diário sobre a doença.