CGN/LD
As cadernetas de vacinação de 22.097 das crianças sul-mato-grossenses serão analisadas até o dia 31 de julho pela SES (Secretaria de Estado da Saúde). Ação faz parte do MEV (Monitoramento das Estratégias de Vacinação) para poliomielite e sarampo. O objetivo é acompanhar a situação vacinal público-alvo das duas vacinas.
Através do monitoramento a Secretaria irá mapear as áreas com baixa cobertura vacinal no estado e elaborar estratégias que ajudem os municípios a atingirem ou se aproximarem da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.
De acordo com a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, a ação também proporciona uma busca ativa das crianças com faixa etária de seis meses a cinco anos, que ainda estão com as vacinas da pólio e do sarampo em atraso.
“Cada município vai montar sua estratégia com as equipes para realizar o trabalho de monitoramento. Ao fim do Monitoramento das Estratégias de Vacinação, os municípios deverão consolidar no sistema de informações todas as ações executadas. Os dados serão analisados pela equipe responsável da SES, para que se tenha um indicador de como está a adesão às vacinas contra poliomielite e sarampo em todo o território”, explica.
O último caso da doença, também conhecida como paralisia infantil, no Brasil ocorreu em 1989. Em 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do vírus. A Poliomelite, é causada por um vírus que vive no intestino e pode infectar adultos, crianças e a transmissão se dá pelo contato direto com as fezes ou secreções eliminadas pelo corpo.
A doença causa paralisia, e nos casos mais graves atinge os membros inferiores como paralisia de uma das pernas, pé torto, dores nas articulações e atinge também outros músculos que podem prejudicar a fala e a deglutição.
Já o sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos e extremamente contagiosa, que infecta nove a cada 10 pessoas suscetíveis após exposição ao vírus.
A doença é transmitida de forma direta, por meio de secreções, ao tossir, espirrar ou falar. Casos suspeitos devem ficar em isolamento respiratório e fazer uso de máscara cirúrgica desde o momento da triagem nos serviços de saúde.