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Ciência e Saúde
14/10/2014 13:51:00
Secretaria de Saúde nega que paciente esteja internado com suspeita de ebola
Conforme a médica infectologista e diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcia DalFabro “não há motivos para alarde e preocupação”.

Correio do Estado/LD

A Secretaria Municipal de Saúde emitiu uma nota de imprensa nesta terça-feira (14) negando que exista algum paciente africano isolado no Hospital Universitário, em Campo Grande, com suspeita de ebola.

Conforme a médica infectologista e diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcia DalFabro “não há motivos para alarde e preocupação”. Ela alertou que a grande preocupação no momento é com a febre chikungunya, que apresenta maior risco de chegar em Campo Grande.

“Na Capital, assim como em todas as demais cidades brasileiras, existe um protocolo de atendimento e procedimentos a serem seguidos, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Se caso houver algum paciente com sintomas, o que acredito ser pouco provável no Brasil, todos os profissionais já estarão preparados para atender com atendimento padrão de segurança e isso inclui notificar a Secretaria de Estado de Saúde”, explicou a diretora.

Ainda conforme a médica, o protocolo a ser seguido em caso de suspeita é o isolamento do paciente e o acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhará o paciente ao Centro de Doenças Infecto-Parasitárias, até que possa ser transferido para o centro de referência nacional da doença.

Sem risco de surto

Segundo o Ministério da Saúde desde sua descoberta, em 1976, o vírus tem produzido, ocasionalmente, surtos em um ou mais países africanos, sempre muito graves pela alta letalidade, mas autolimitados. O surto em determinados países ocorre pela precariedade dos serviços de saúde nas áreas em que ocorre a transmissão, que não dispõem de equipamentos básicos de proteção aos profissionais de saúde e aos demais pacientes. Por esse motivo especialistas consideram muito baixa a possibilidade do surto chegar ao Brasil.