Ciência e Saúde
15/05/2012 09:00:00
SUS gasta R$ 1,8 bi por ano com dependentes
O governo federal gastou R$ 1,8 bilhão por meio do SUS (Sistema Único de Saúde) no atendimento de 3 milhões de dependentes químicos somente no ano passado.
Band/LD
\n \n O governo federal\n gastou R$ 1,8 bilhão por meio do SUS (Sistema Único de Saúde) no atendimento de\n 3 milhões de dependentes químicos somente no ano passado. O dinheiro foi\n destinado para a Rede de Atenção Psicossocial, responsável pelas ações voltadas\n para usuários de drogas e álcool no país. Esse montante representa 2,5% do\n Orçamento do governo federal para a área da saúde.
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\n Do total de R$ 1,8 bilhão, 34% foram usados em internações e atendimentos\n hospitalares. Outros R$ 490 milhões foram gastos no custeio de 2,5 mil leitos\n exclusivos para o tratamento de dependentes químicos.
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\n Em dez anos, o Ministério da Saúde diz ter triplicado o volume de recursos\n destinados para a rede de atendimento. Em 2002, a verba era de R$ 619 milhões.\n Para este ano, a previsão é de que chegue a R$ 2,1 bilhões.nbsp;
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\n Para a psiquiatra Ana Cecilia Marques, conselheira da Abead (Associação\n Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas), a falta de uma política\n antidrogas efetiva por parte do governo federal impede avaliar os resultados\n obtidos com os recursos liberados.\n \n Segundo ela, antes\n de elevar os investimentos, é preciso mapear o dependente. Um histórico é o\n primeiro passo. Ele permitirá levantar onde é preciso um novo leito ou um\n programa de acompanhamento familiar. É preciso montar o perfil do doente para\n combater a doença.
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\n O crack na miranbsp;
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\n O aumento nos investimentos é parte do Plano Nacional de Combate ao Crack, que\n receberá um aporte direto de R$ 350 milhões a meta do governo é destinar R$ 2\n bilhões para o tratamento de dependentes da droga até 2014.
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\n O foco principal são os centros de aglomeração de viciados, como a Cracolândia,\n que concentra dependentes de crack. Com essa verba, o governo promete abrir\n 13,5 mil novos leitos. Hoje, o SUS tem cerca de 9 mil leitos para dependentes\n químicos, divididos entre hospitais psiquiátricos, prontos-socorros e Caps\n (Centros de Atendimento Psicossocial).
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\n A psiquiatra Ana Cecilia diz que concentrar os gastos em novos Caps é ir na\n contramão da ciência. Estamos criando um país de doentes. É preciso investir\n na prevenção e adotar uma política de combate à oferta de drogas.nbsp;
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\n Durante visita à Cracolândia em janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre\n Padilha, disse que o aumento nos investimentos do governo e a política de\n internações é parte do programa que está em andamento.
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\n Segundo o ministro, o governo não tem uma visão reducionista em suas medidas\n antidrogas. Buscamos unir planejamento e recursos, diz.\n \n \n \n \n
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\n Do total de R$ 1,8 bilhão, 34% foram usados em internações e atendimentos\n hospitalares. Outros R$ 490 milhões foram gastos no custeio de 2,5 mil leitos\n exclusivos para o tratamento de dependentes químicos.
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\n Em dez anos, o Ministério da Saúde diz ter triplicado o volume de recursos\n destinados para a rede de atendimento. Em 2002, a verba era de R$ 619 milhões.\n Para este ano, a previsão é de que chegue a R$ 2,1 bilhões.nbsp;
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\n Para a psiquiatra Ana Cecilia Marques, conselheira da Abead (Associação\n Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas), a falta de uma política\n antidrogas efetiva por parte do governo federal impede avaliar os resultados\n obtidos com os recursos liberados.\n \n Segundo ela, antes\n de elevar os investimentos, é preciso mapear o dependente. Um histórico é o\n primeiro passo. Ele permitirá levantar onde é preciso um novo leito ou um\n programa de acompanhamento familiar. É preciso montar o perfil do doente para\n combater a doença.
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\n O crack na miranbsp;
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\n O aumento nos investimentos é parte do Plano Nacional de Combate ao Crack, que\n receberá um aporte direto de R$ 350 milhões a meta do governo é destinar R$ 2\n bilhões para o tratamento de dependentes da droga até 2014.
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\n O foco principal são os centros de aglomeração de viciados, como a Cracolândia,\n que concentra dependentes de crack. Com essa verba, o governo promete abrir\n 13,5 mil novos leitos. Hoje, o SUS tem cerca de 9 mil leitos para dependentes\n químicos, divididos entre hospitais psiquiátricos, prontos-socorros e Caps\n (Centros de Atendimento Psicossocial).
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\n A psiquiatra Ana Cecilia diz que concentrar os gastos em novos Caps é ir na\n contramão da ciência. Estamos criando um país de doentes. É preciso investir\n na prevenção e adotar uma política de combate à oferta de drogas.nbsp;
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\n Durante visita à Cracolândia em janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre\n Padilha, disse que o aumento nos investimentos do governo e a política de\n internações é parte do programa que está em andamento.
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\n Segundo o ministro, o governo não tem uma visão reducionista em suas medidas\n antidrogas. Buscamos unir planejamento e recursos, diz.\n \n \n \n \n