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Pessoas com imunização incompleta ou simplesmente que não se vacinaram contra a covid-19 são esmagadora maioria entre os internados e mortos com a doença em Mato Grosso do Sul. A estimativa é usada pelo secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, com base em resultados de estudos nacionais e internacionais
A SES (Secretária Estadual de Saúde) ainda está trabalhando no levantamento concreto de dados que relacionam o número de novas mortes e internações, com a falta de vacinação contra a covid-19 em Mato Grosso do Sul.
“Estudos nacionais e internacionais amplamente divulgados mostram que 95% das internações e óbitos relacionados a covid-19 são de pessoas que não foram vacinadas. Em Mato Grosso do Sul, o cenário não é diferente. A maioria que está parando no hospital com complicações ou morrendo por covid, não tem esquema vacinal completo”, estimou Resende.
Lamentando o atual cenário epidemiológico do Estado, que poderia ser diferente se todos tivessem optado pela imunização, o titular da Saúde citou um caso recente de óbito na Capital, que acendeu ainda mais o sinal de alerta para a necessidade de imunização. “É muito triste ver as pessoas recusando a vacina. Entres os óbitos recentes em Campo Grande, um paciente não possuía nenhuma comorbidade e morreu de covid. Ele não tinha tomado nenhuma das doses da vacina”, comentou o secretário.
Apesar de representar o cenário nacional, o quantitativo de 95% de óbitos entre não vacinados também foi relatado pelo próprio presidente do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), secretário Eduardo Riedel, em live realizada na última segunda-feira.
“Noventa e cinco por cento das pessoas que vêm a óbito, são aqueles que não tomaram a vacina. Isso no Brasil. Então, a vacinação é fundamental nesse processo que estamos vivendo”, alertou.
Conforme boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, nos 12 primeiros dias de 2022, 17 pessoas morreram por conta da covid em MS. Já em 2020, no mesmo período, a doença fez 109 vítimas. Os dados por si só demonstram a efetividade da vacinação em massa, que está próximo de completar um ano.