\n Descontentes com a proposta de reajuste salarial do governo estadual, Soldados, Cabos e Sargentos da Polícia Militar de Coxim aderiram ao aquartelamento na manhã desta terça-feira (21). A decisão foi tomada depois dos militares rejeitarem a proposta do governador André Puccinelli (PMDB), que oferecia aumento de 7% em maio, 8% em maio de 2014 e 20% em dezembro do próximo ano. O novo cronograma de pagamentos anteciparia a integralização do reajuste pleiteado pela categoria, que pede aumento de 27% para corrigir a defasagem salarial. Com o protesto, as cidades de Paranaíba, Costa Rica, Chapadão do Sul, Inocência, Figueirão, Paraíso das Águas, Cassilândia, Pedro Gomes, Sonora, Rio Verde e São Gabriel ficam sem efetivo nas ruas. De acordo com a ACS (Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), além da Capital, as cidades de Três Lagoas, Ponta Porã e Aquidauana também estão em aquartelamento. Em Campo Grande, policiais militares estão na Assembleia Legislativa, onde o presidente da Associação tem reunião com o presidente da Casa, Jerson Domingos (PMDB), que manifestou estar disposto a intermediar. Por norma, os militares não podem fazer greve, porém, não podem ser impedidos de ficar dentro dos quartéis sem sair para as ruas. Protesto assim ocorreu em 2000, há 13 anos. Segundo informações da ACS de Coxim, o aquartelamento atingiu 100% dos praças no município. As tabelas com reajustes chegaram à Assembleia Legislativa para apreciação dos deputados hoje. \n \n