VERSÃO DE IMPRESSÃO
Coxim
25/02/2012 10:48:13
Em Coxim Fetems fortalece a importância da Paralisação Nacional dos professores da rede pública
Mais de 100 filiados participaram de Assembleia Geral realizada na tarde desta sexta-feira (24), no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), de Coxim.

Adriana Queiroz

Foto: Adriana Queiroz
\n Mais de 100 filiados participaram de Assembleia Geral realizada na tarde desta sexta-feira (24), no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), de Coxim. Com o intuito de mobilizar os trabalhadores para a paralisação nacional dos dias 14, 15 e 16 de março a diretoria da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), está percorrendo todo o interior de Mato Grosso do Sul, e na tarde de ontem, encerrou as agendas na região norte do Estado, no município de Coxim. A classe reivindica pelo piso salarial, que teve reajuste no dia 1º de janeiro deste ano, passando de R$ 1,187 para R$1,451, sendo que alguns municípios ainda não estão pagando o salário atual; e pelo cumprimento integral da Lei do Piso Nacional (Lei Federal nº 11.738/08), onde entra a implantação de 1/3 de hora-atividade para o magistério, pois de acordo com o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, “não é justo trabalharmos aos finais de semana sem ganhar um centavo”. Hoje no Estado, apenas 12 municípios implantaram a hora atividade. Coxim não tem um terço de hora da jornada e também não tem o piso atual, explica o presidente analisando que Coxim é um grão de areia na praia e, se não fizer greve não vai significar nada no movimento nacional. “Somos um numero pequeno em relação aos grandes centros, onde a greve atinge de 300 a 400 mil professores, porém, não podemos ficar na veia deles. Temos que ter a consciência que só vamos conseguir ser fortes quando entendermos que a nossa luta é importante”, enfatiza Botareli. O presidente avaliou que a presença da Federação na região norte, fortaleceu muito a mobilização para a greve nacional. “Uma greve nacional não significa que queremos só salário, queremos também ser valorizados e respeitados na sociedade”, conclui Botareli. De acordo com a presidente do Simted de Coxim, Thereza Cristina Ferreira Pedro a greve é uma realidade nacional, basta pensarmos se vamos para luta ou vamos ficar de braços cruzados. “Entramos em uma nova concepção das nossas lutas, agora vamos sair às ruas pela valorização profissional, pelo 1/3 de hora-atividade. Estamos lutando pelos nossos direitos, pela nossa saúde”, conclui Thereza Cristina. Além da greve nacional temas como a reformulação da Lei nº 0087/2000, o estatuto dos trabalhadores em educação de MS, e a luta por uma política salarial mais justa, também foram debatidos. Paralisação A Paralisação Nacional em MS terá a seguinte programação: No dia 14 os municípios realizaram atividades como panfletagem, passeatas e assembléias; no dia 15 os trabalhadores em educação realizarão uma grande passeata em Campo Grande, com a presença da categoria de todo o Estado e uma homenagem as prefeituras que cumprem 1/3 de hora-atividade para as redes municipais de ensino. No dia 16 os municípios debaterão questões relacionadas ao PNE (Plano Nacional de Educação).\n \n