Acabou! Na virada deste sábado (21) para domingo (22), o horário brasileiro de verão, que começou no dia 19 de outubro de 2014, chega ao fim. Os relógios devem ser atrasados em uma hora em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Goiás e no Distrito Federal.
Em Coxim, a opinião sobre o fim da vigência do horário é comemorada por alguns e vai deixar saudades para outros.
O fim do horário de verão não agrada a dona de casa Maria Antonia Lopes, de 52 anos, moradora do bairro Vila Bela. Ela conta que com o período prolongado do sol aproveitava para fazer exercícios na praça da Poliesportiva no fim do dia e até atingiu seu objetivo este ano, “consegui perder uns quilinhos que me incomodavam desde o ano passado, agora com o fim do horário já vai estar escuro na hora da caminhada” explicou ela.
Já a estudante Tamires Oliveira, de 16 anos, que reside na zona rural, comemora o fim do “sufoco” como classifica o horário. “Como moro longe da cidade tenho que levantar ainda mais cedo, quase de madrugada para ir pra escola, foi um sufoco acordar nestes dois dias de aula com horário de verão”.
O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932. Nesta edição, o horário teve 126 dias – cinco a mais do que a média dos últimos 15 ano e uma semana a mais do que no último ano.
O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da tarde, quando é registrado a maior demanda por energia.
Recentemente, o pico de consumo tem ocorrido no início da tarde, principalmente por causa do aumento do uso de aparelhos de ar condicionado.
Este ano, o governo chegou a estudar uma prorrogação da vigência do horário diferenciado, por causa da falta de chuvas, que prejudica os reservatórios das hidrelétricas, mas chegou à conclusão que o custo-benefício não valia a pena, conforme o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Com o horário de verão estima-se que a redução da demanda de energia entre as 18h e as 21h tenha sido de até 1.970 megawatts (MW) no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.