Sheila Forato
Ao contrário dos grandes centros, onde baderneiros se juntaram com trabalhadores para protestar contra as reformas do governo de Michel Temer, em Coxim o manifesto foi pacífico e ganhou a adesão de vários segmentos.
Liderados pelo presidente do Sinsmc (Sindicato dos Servidores Municipais de Coxim), Paulo Monteiro, trabalhadores se juntaram na avenida Filinto Muller para debater as reformas trabalhistas e previdenciária.
Além da reflexão, os trabalhadores distribuíram panfletos explicativos e adesivos. Junto com funcionários públicos municipais estavam representantes de outros sindicatos, de movimentos sociais e funcionários públicos estaduais, como policiais civis, que cobram promessas não cumpridas para a categoria.
Professores das redes municipal, estadual e federal também se juntaram ao protesto. Os trabalhadores de Coxim também participam da manifestação em Campo Grande, atendendo chamado da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).
Prefeitura e câmara deram ponto facultativo em Coxim para que os servidores pudessem aderir a greve geral. Já o governo do Estado prometeu cortar o ponto de quem faltasse ao serviço para participar do movimento. Ainda em Coxim os bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) também aderiram ao movimento, já os privados funcionam normalmente, assim como o comércio e os Correios.