Da assessoria/LD
Aconteceu na tarde de ontem (24) a oficina Cultura Também é Negócio, promovida pelo Sebrae em parceria com a Prefeitura de Coxim. O evento é uma ação do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Empreendimentos Criativos e Valorização da Cultura Pantaneira - Rede Pantanal.
Kátia Muller, analista técnica do Sebrae, explica que o evento faz parte de um projeto de apoio de desenvolvimento e formalização de empreendimentos de economia criativa do Sebrae.
"Temos um número expressivo de potenciais empreendedores dessa área em nossa região e em nosso município, então a ideia é conscientizarmos esse pessoal que arte também é negocio e mostrar que a arte pode ser a principal fonte de renda deles, e não a fonte alternativa", diz ela.
"Temos outras ações previstas e com a parceria da Prefeitura de Coxim temos um projeto mais ambicioso, que será um espaço de exposição e comercialização de artes como negócio, para valorizar os artistas locais", resumiu ela.
O secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Carlos Henrique Ferreira, explanou, durante a abertura, que quando assumiu a pasta, a pedido do prefeito Aluizio São José, em companhia do diretor-presidente da Funrondon, Haroldo Ricardo, tiveram a incumbência de movimentar a cultura do município, dialogando com agentes e produtores culturais locais, provocando o diálogo.
"Focamos na economia criativa visando o aprimoramento de artesanato, entre outros segmentos, no sentido de orientar os artistas a formalizarem seus negócios para estarem aptos para contratações e editais. O Sebrae nos designou um consultor técnico e estamos fazendo um treinamento com o todo o segmento da cultura", disse ele.
"Essa primeira oficina é para mostrar que as artes desenvolvidas por essas pessoas pode ser rentável, desde o artesanato, à música, a literatura, a poesia, as artes cênicas, as artes plásticas, a fotografia, o audiovisual... Ao longo do processo elas verão como podem ingressar no mercado de trabalho, de forma que sejam contratados por empresários para se apresentarem em eventos, ou vender seus produtos e serviços no mercado formal", resumiu Carlos.
Luzia Louzada, consultora em Economia Criativa, disse que a capacitação envolve motivação, marketing pessoal, entre outros fatores, e que o processo irá até o final do ano que vem.