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Coxim
04/02/2013 09:00:00
PMA captura tamanduá-bandeira no bairro Piracema, em Coxim
Uma equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental), foi acionada no inicio da noite desta segunda-feira (4), por um morador da avenida Federal, bairro Piracema, afim de capturar um Tamanduá Bandeira.

Da redação/PCS

Foto: PC de Souza
\n Uma equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada no início da noite desta segunda-feira (04), para capturar um tamanduá-bandeira na avenida Federal, no bairro Piracema, em Coxim. Geovani Belarmino da Silva, de 33 anos, disse a nossa reportagem que ao chegar em casa por volta das 17h30 localizou o animal na varanda da sua residência. Chegando ao local, os policiais tiveram muito trabalho para imobilizar o tamanduá, grande e muito arisco, por várias vezes ele tentou se soltar das cordas e do cambão. Muitos curiosos se aglomeraram no quintal da casa para ver o trabalho da PMA. Quando o animal se soltava era uma correria para todos os lados, depois de quase uma hora, o tamanduá foi capturado, com a ajuda de mais dois homens. Ele será solto na região do Pantanal, sem qualquer ferimento.

SAIBA MAIS - O tamanduá-bandeira é uma das quatro espécies e, junto com as preguiças, está incluído na ordem Pilosa. É o maior e o mais terrestre dos tamanduás, ao contrário de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí. Tem entre 1,8 m e 2,1 m de comprimento e pesa até 41nbsp;quilos. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica. O aparelho bucal é adaptado a sua alimentação especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode se alimentar de outros itens alimentares. A longa pelagem o predispõe a ser parasitado por ectoparasitas, como carrapatos. Prefere forragear em ambientes abertos, mas utiliza florestas e áreas mais úmidas para descansar e regular a temperatura. É capaz de nadar em rios amplos. Seus predadores incluem grandes felinos, como a onça-pintada e a suçuarana, além de rapinantes poderem predar filhotes. Apesar dos territórios individuais muitas vezes se sobreporem aos de outros, são animais primariamente solitários, sendo encontrados com outros somente em situações de cortejamento de fêmeas, encontros agonísticos entre machos e fêmeas cuidando de filhotes. O tamanduá-bandeira costuma procurar alimento com mais frequência em áreas abertas do que em fechadas. Se alimenta principalmente de formigas e cupins, utilizando suas garras para cavar e a língua para coletar os insetos. O tamanduá-bandeira é listado como "vulnerável" pela IUCN. Foi extinto em algumas partes de sua distribuição geográfica, como no Uruguai, e corre grande risco de extinção na América Central. As principais ameaças à sobrevivência da espécie são a caça e destruição do habitat, e é um animal susceptível a ser atingido fatalmente por incêndios e atropelamentos. Apesar do risco de extinção, pode ser encontrado em inúmeras unidades de conservação, onde muitas vezes, é abundante. Sua morfologia peculiar chamou a atenção de diversos povos, como na bacia Amazônica, e até hoje é retratado por muitas culturas, seja de forma carismática ou aterrorizante.*Com informações da Wikipédia.

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