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Cultura
18/09/2014 10:39:00
Alcinópolis será tema de palestra em I Simpósio sobre Arte Rupestre
A explicação do tema será realizada pela Dra. Silvia Moehlecke Copé.

Assessoria/AB

Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (18), o I Simpósio sobre Arte Rupestre vai falar de Alcinópolis em palestra sobre os primeiros registros dos sítios de arte rupestre do município. A explicação do tema será realizada pela Dra. Silvia Moehlecke Copé.

Considerada a Capital Estadual da Arte Rupestre, Alcinópolis detém o maior conjuntos de sítios arqueológicos com arte rupestre em Mato Grosso do Sul. Destes, destaca-se o Templo do Pilares, com mais de duas mil gravuras e pinturas rupestres.

Por meio de um estudo realizado pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), o município obteve o reconhecimento junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. “É um orgulho imenso ver Alcinópolis em destaque através de seus valores culturais e turísticos”, disse o prefeito Ildomar Carneiro.

O Simpósio

O I Simpósio sobre Arte Rupestre apresenta o mapeamento de 88 sítios no Estado com pinturas feitas há mais de quatro décadas. O evento tem entrada gratuita e acontece nos dias 17 e 18, no Grand Park Hotel, em Campo Grande (MS).

Durante o evento, profissionais da área vão apresentar o Inventário da Arte Rupestre, um trabalho inédito de pesquisa e cadastro que durou mais de um ano e resultou no mapeamento de 88 sítios encontrados no estado.

O objetivo do Inventário é mostrar a necessidade de preservar o patrimônio arqueológico, principalmente, junto à população. Já que boa parte dos sítios está em locais muito visitados ou afastados das comunidades, o que ocasiona atos de vandalismo ou mesmo destruição por agentes naturais.

De acordo com o mapeamento, as características dos achados arqueológicos mostram que a ocupação da região se deu basicamente por povos caçadores, coletores ou pescadores e, posteriormente, por grupos de etnias indígenas que se dedicavam à horticultura e a cerâmica.

Pessoas que habitaram a região há pelo menos 10 mil anos, até a chegada dos colonizadores europeus, quando o contato extinguiu diversos grupos e práticas culturais. Os primeiros cadastros dos grafismos no Mato Grosso do Sul foram feitos há mais de quatro décadas.

O estudo foi feito em parceria entre Eletrosul, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

O inventário resultou no livro Arte Rupestre em Mato Grosso do Sul, a publicação vai ser distribuída no final do evento. O material também será disponibilizado digitalmente pelo IPHAN aos órgãos interessados no estudo

O evento é gratuito e voltado ao público em geral

Programação:

Quarta-Feira (17/09)

09h. Distribuição de material

09h30min Solenidade de abertura Iphan/MS, Eletrosul e UFGD

10h. Vídeo institucional

10h10min Apresentação do Inventário da Arte Rupestre em Mato Grosso do Sul - Dr. Rodrigo Simas Aguiar

10h30min “O Pantanal do Guaporé e a Tradição Bacabal ceramista, suas origens e suas influências” - Dr. Eurico Miller

14h. “Possibilidades de cronologia das gravuras arqueológicas em Mato Grosso do Sul” - Dr. Gilson Rodolfo Martins

15h. Intervalo

15h30min “Grafismos arqueológicos do Alto Paraná” - Dra. Emília Mariko Kashimoto

Quinta-Feira (18/09)

09h. “Os Registros Rupestres do Pantanal/Brasil e da Chiquitania/Bolívia como Interação Regional dos Grupos Indígenas Pré-coloniais” - Dr. José Luis dos Santos Peixoto

10h. Intervalo

10h30min “Os petroglifos da região de Corumbá” - Dr. Jairo Henrique Rogge

14h. “Os primeiros registros dos sítios de arte rupestre de Alcinópolis” - Dra. Silvia Moehlecke Copé

15h. Intervalo

15h30min “Gestão e Socialização do Patrimônio Arqueológico” - Arqueólogo Danilo Curado

17h. Encerramento do evento com apresentação do livro “Arte Rupestre em Mato Grosso do Sul”

Serviço:

Local: Grand Park Hotel

Endereço: Av. Afonso Pena, 5.282, Centro, Campo Grande (MS)

Foto: Divulgação