Cultura
01/08/2014 09:00:00
Encontro de hip hop reúne grupos de várias gerações em Mato Grosso do Sul
De estilo nascido nas periferias dos centros urbanos a ritmo dominante em baladas e criações de artistas pop contemporâneos, o hip hop ganhou o mundo e se concretizou como uma das principais tendências musicais contemporâneas.
Correio do Estado/LD
\n \t De estilo nascido nas periferias dos centros urbanos a ritmo dominante \n em baladas e criações de artistas pop contemporâneos, o hip hop ganhou o\n mundo e se concretizou como uma das principais tendências musicais \n contemporâneas. Amanhã, em Campo Grande, a partir das 15h no Sarau do Zé\n Geral Rua Pasteur, 937 o público poderá conferir um pouco do que \n vem sendo produzido por artistas novos e antigos.\n \n \t Nove grupos e artistas musicais se apresentam, além do DJ Criolo que \n em sua performance mostra outro traço do hip hop, o DJing e da dupla \n Alien Sputnik que leva as criações eletrônicas para o público. Promovido\n pela Nação Hip Hop Brasil Mato Grosso do Sul, o encontro é o momento \n de reforçar a criação da organização, fundada em abril deste ano.\n \n \t Campo Grande tem uma cena de hip hop bastante forte, mas ainda falta \n apoio. No Estado, ainda precisamos crescer, sem dúvidas, afirma o \n presidente regional da Nação Hip Hop, Vander de Paula. Segundo ele, \n trata-se de uma entidade cultural e política, que além de divulgar o hip\n hop, também luta por bandeiras como a desmarginalização do estilo, a \n desmilitarização da polícia e a contra a redução da maioridade penal.\n \n \t Cenários
\n \t No Brasil o hip hop ganhou força na década de 1980, sobretudo em São \n Paulo. Vander afirma que em meados da década seguinte, alguns grupos já \n se formavam em Mato Grosso do Sul, sobretudo na Capital.\n \n \t Nesse cenário, surge uma das principais referências do Estado, o grupo \n Falange da Rima. Ainda em atividade, lançaram o álbum Esquadrão \n Mariposa em 2013, que aposta em novas sonoridades, seguindo a tendência\n da nova geração de músicos como Criolo, Emicida e Nocivo Shomon.\n \n \t Sobre o cenário atual, o rapper e DJ Diego Nogueira, da Banda Classe A,\n afirma que a mistura de estilos e ritmos é essencial. O rap \n tradicional ainda existe, mas claro que existe uma nova tendência de \n misturar estilos. Temos músicas que são assim, misturando reggae e rap,\n explica.nbsp;\n \n \t Com dez anos de história no hip hop, Diego afirma que atualmente \n existem mais espaços para esse estilo musical. Era bem limitado, mas \n agora temos onde tocar. O Rockers se tornou uma das principais casas \n para o estilo, argumenta.\n \n \t Com computadores cada vez mais acessíveis, ele explica que se tornou \n muito fácil produzir músicas e gravar o próprio material. E a internet \n facilita a divulgação, então, se resolvem dois problemas, aponta. \n Segundo ele, todas as semanas surgem bandas e grupos novos.
\n \t O público também tem crescido, a medida que o estilo se diversifica. \n Não é só a periferia que consome. Tem gente de carro importado \n escutando rap na Afonso Pena, completa Vander.
\n \t No Brasil o hip hop ganhou força na década de 1980, sobretudo em São \n Paulo. Vander afirma que em meados da década seguinte, alguns grupos já \n se formavam em Mato Grosso do Sul, sobretudo na Capital.\n \n \t Nesse cenário, surge uma das principais referências do Estado, o grupo \n Falange da Rima. Ainda em atividade, lançaram o álbum Esquadrão \n Mariposa em 2013, que aposta em novas sonoridades, seguindo a tendência\n da nova geração de músicos como Criolo, Emicida e Nocivo Shomon.\n \n \t Sobre o cenário atual, o rapper e DJ Diego Nogueira, da Banda Classe A,\n afirma que a mistura de estilos e ritmos é essencial. O rap \n tradicional ainda existe, mas claro que existe uma nova tendência de \n misturar estilos. Temos músicas que são assim, misturando reggae e rap,\n explica.nbsp;\n \n \t Com dez anos de história no hip hop, Diego afirma que atualmente \n existem mais espaços para esse estilo musical. Era bem limitado, mas \n agora temos onde tocar. O Rockers se tornou uma das principais casas \n para o estilo, argumenta.\n \n \t Com computadores cada vez mais acessíveis, ele explica que se tornou \n muito fácil produzir músicas e gravar o próprio material. E a internet \n facilita a divulgação, então, se resolvem dois problemas, aponta. \n Segundo ele, todas as semanas surgem bandas e grupos novos.
\n \t O público também tem crescido, a medida que o estilo se diversifica. \n Não é só a periferia que consome. Tem gente de carro importado \n escutando rap na Afonso Pena, completa Vander.