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A Academia Brasileira de Cinema anuncia nesta terça-feira (27) o filme para representar o país no Oscar 2020, na categoria de melhor filme estrangeiro.
No dia 19 de agosto, a Academia divulgou a lista com os 12 filmes pré-selecionados;
Nesta terça-feira (27), a comissão especial formada por nove profissionais do audiovisual brasileiro escolherá o representante do país. A comissão pode fazer a escolha por meio de votação entre os membros ou chegar a um consenso;
Academia de Hollywood vai divulgar os indicados no dia 13 de janeiro de 2020;
A cerimônia do Oscar será no dia 9 de fevereiro, em Los Angeles.
Os titulares da comissão brasileira deste ano para selecionar o representante do país são o crítico Amir Labaki, a diretora Anna Muylaert, o diretor e roteirista David Schurmann, a produtora e curadora Ilda Santiago, o roteirista Mikael de Albuquerque, a produtora Sara Silveira, a produtora Vânia Catani, o diretor de fotografia Walter Carvalho e o produtor e o diretor Zelito Viana.
Veja a lista dos 12 filmes pré-selecionados:
'A última abolição', de Alice Gomes
Uma nova história sobre a abolição da escravatura. A assinatura da Princesa Isabel na Lei Áurea em 13 de maio de 1888 não libertou os escravos. E a liberdade não foi um presente ou passo decisivo em direção à democracia racial.
'A vida invisível', de Karim Aïnouz
Duas irmãs cariocas nos anos de 1940 têm os sonhos são soterrados pelo peso de uma sociedade machista. Eurídice é uma jovem talentosa e introvertida, dedicada a ser musicista e presa em um casamento sem amor. Guida é sua irmã mais velha e seu oposto em relação ao convívio social, decide fugir de casar com o namorado.
'A voz do silêncio', de André Ristum
Sete personagens aparentemente comuns buscam o que acreditam lhe trazer satisfação pessoal, cada um a sua maneira. Mesmo com vidas distintas e distantes, se aproximam por orientar suas existências com base em preocupações mundanas.
'Bacurau', de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
as (Sônia Braga), Acácio (Thomas Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) desconfiam que estão sendo atacados e tentam se defender.
'Bio', de Carlos Gerbase
Nascido em 1959, um homem tem uma doença especial que não o permite mentir. Após sua morte, amigos e familiares relembram acontecimentos especiais que passaram juntos e constroem a biografia do rapaz.
'Chorar de Rir', de Toniko Melo
Quando Nilo Perequê (Leandro Hassum) ganha o prêmio de melhor comediante do ano, decide mudar sua carreira e se dedicar ao drama. Estrela do programa de TV "Chorar de rir", deixa família e empresário desesperados.
'Espero tua (re)volta', de Eliza Capai
Acompanha três jovens do movimento estudantil desde 2013 e tenta compreender suas principais reivindicações.
'Simonal', de Leonardo Domingues
Com voz marcante, carisma e charme, Wilson Simonal (Fabrício Boliveira) vai do sucesso na música brasileira ao caos, com finanças descontroladas e decisões que marcarão para sempre sua carreira. Leia a crítica de "Simonal".
'Humberto Mauro', de André Di Mauro
Humberto Mauro fez história no audiovisual brasileiro entre as décadas de 1930 e 1960, com mais de 300 curtas, médias e longas e se tornou diretor do Instituto Nacional de Cinema. Com trechos de obras do cineasta e entrevistas, longa faz panorama de sua vida e carreira.
'Legalidade', de Zeca Brito
Liderado por Leonel Brizola (Leonardo Machado), o movimento Legalidade é criado para garantir a posse do vice-presidente João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros e coloca grande parte do Rio Grande do Sul contra o Exército. Um triângulo amoroso é formado entre Cecília (Cleo Pires), Luis Carlos (Fernando Alves Pinto) e Tonho (José Henrique Ligabue) em meio à turbulência política.
'Los silencios', de Beatriz Seigner
Amparo (Marleyda Soto) foge de conflitos armados na Colômbia com dois filhos pequenos. Na fronteira do país com Peru e Brasil, a família se abriga em uma ilha no Rio Amazonas. No local, eles encontram o pai (Enrique Diaz), que supostamente estava morto.
'Sócrates', de Alex Moratto
Sócrates (Christian Malheiros) precisa sobreviver à miséria e à homofobia após a morte de sua mãe. Seus valores e ideais são colocados na balança com o medo de não conseguir se virar sozinho.