Cultura
17/08/2013 07:42:32
Segundo pesquisa, 43% dos brasileiros não se identificam com a programação da TV
A televisão é assistida diariamente por 82% dos brasileiros, mas 43% da população não se reconhecem na programação difundida pelo veículo e 25% se veem retratados negativamente.
Agência Brasil/PCS
\n \n A\n televisão é assistida diariamente por 82% dos brasileiros, mas 43% da população\n não se reconhecem na programação difundida pelo veículo e 25% se veem\n retratados negativamente.
Apenas 32% se sentem representados positivamente. Os\n dados são da pesquisa de opinião pública Democratização da Mídia, lançada ontem\n (16) pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. Para o estudo foram feitas 2,4\n mil entrevistas domiciliares em zonas rurais e urbanas de 120 municípios, entre\n 20 de abril e 6 de maio deste ano.\n \n Quase\n um terço dos entrevistados (29%) disse que nunca vê a defesa de seus interesses\n na televisão, enquanto que para 55% essa defesa ocorre de vez em quando. Em\n relação às mulheres, 17% acha que quase sempre são tratadas com desrespeito na\n programação, problema que ocorre eventualmente para 47% dos entrevistados.
O\n tratamento dos nordestinos também recebeu avaliação semelhante, sendo que foi\n considerado quase sempre desrespeitoso para 19% e só às vezes para 44%. Sobre a\n população negra os percentuais foram de 17% e 49%, respectivamente.\n \n De\n acordo com o estudo, a maioria da população (61%) acha que a TV concede mais\n espaço para o ponto de vista dos empresários do que dos trabalhadores (18%).\n Para 35% dos brasileiros, os meios de comunicação, não só a televisão, defende\n principalmente os interesses dos próprios donos. Na opinião de 32%, a versão\n que prevalece na mídia é a dos que têm mais dinheiro e para 21% é o interesse\n dos políticos que é mais defendido pelos meios. Apenas 8% avaliaram que os\n meios de comunicação estão prioritariamente ao lado da maioria da população.\n \n A\n maioria dos entrevistados (71%) é favorável a que a programação televisiva\n tenha mais regras. Para 16%, as regras atuais são suficientes para disciplinar\n o conteúdo e 10% disse que é preciso reduzir o número de normas.
Na opinião de\n 54%, não deveriam ser exibidos conteúdos de violência ou humilhação de\n homossexuais ou negros. Para 40% da população, esse tipo de programação pode\n ser aceita sob determinadas regras. Percentual semelhante ao humor que\n ridicularizam pessoas, 50% são contra a exibição desse conteúdo e 43% admite\n desde que normatizado.\n \n \n
Apenas 32% se sentem representados positivamente. Os\n dados são da pesquisa de opinião pública Democratização da Mídia, lançada ontem\n (16) pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. Para o estudo foram feitas 2,4\n mil entrevistas domiciliares em zonas rurais e urbanas de 120 municípios, entre\n 20 de abril e 6 de maio deste ano.\n \n Quase\n um terço dos entrevistados (29%) disse que nunca vê a defesa de seus interesses\n na televisão, enquanto que para 55% essa defesa ocorre de vez em quando. Em\n relação às mulheres, 17% acha que quase sempre são tratadas com desrespeito na\n programação, problema que ocorre eventualmente para 47% dos entrevistados.
O\n tratamento dos nordestinos também recebeu avaliação semelhante, sendo que foi\n considerado quase sempre desrespeitoso para 19% e só às vezes para 44%. Sobre a\n população negra os percentuais foram de 17% e 49%, respectivamente.\n \n De\n acordo com o estudo, a maioria da população (61%) acha que a TV concede mais\n espaço para o ponto de vista dos empresários do que dos trabalhadores (18%).\n Para 35% dos brasileiros, os meios de comunicação, não só a televisão, defende\n principalmente os interesses dos próprios donos. Na opinião de 32%, a versão\n que prevalece na mídia é a dos que têm mais dinheiro e para 21% é o interesse\n dos políticos que é mais defendido pelos meios. Apenas 8% avaliaram que os\n meios de comunicação estão prioritariamente ao lado da maioria da população.\n \n A\n maioria dos entrevistados (71%) é favorável a que a programação televisiva\n tenha mais regras. Para 16%, as regras atuais são suficientes para disciplinar\n o conteúdo e 10% disse que é preciso reduzir o número de normas.
Na opinião de\n 54%, não deveriam ser exibidos conteúdos de violência ou humilhação de\n homossexuais ou negros. Para 40% da população, esse tipo de programação pode\n ser aceita sob determinadas regras. Percentual semelhante ao humor que\n ridicularizam pessoas, 50% são contra a exibição desse conteúdo e 43% admite\n desde que normatizado.\n \n \n