VERSÃO DE IMPRESSÃO
Economia
13/05/2013 07:06:25
Com produção 85% abaixo da meta, programa "Leite Forte" enfraquece no Estado
O setor de leite de Mato Grosso do Sul reivindica criação de políticas estaduais mais agressivas para o setor, com isenção tributária a produtos industrializados e incentivos para a assistência técnica.

Correio do Estado/LD

\n \n O setor de leite de\n Mato Grosso do Sul reivindica criação de políticas estaduais mais agressivas\n para o setor, com isenção tributária a produtos industrializados e incentivos\n para a assistência técnica. Na avaliação do presidente do Sindicato das Indústrias\n de Laticínios de Mato Grosso do Sul (Silems), Hernades Ortiz, o programa\n Leite Forte, do Governo do Estado, não atende às necessidades\n do setor por não oferecer nenhum tipo de benefício fiscal. Conforme ele, a\n produção de leite estadual está 85% abaixo da capacidade.\n \n De\n acordo com Ortiz, o Estado produz, em média, três litros de leite por vaca\n diariamente. “Isso é muito baixo! Para você ter uma ideia, a produção média da\n Argentina é de 20 litros/dia por vaca”, afirma. Segundo ele, os produtores de\n leite sul-mato-grossenses – a maioria formada por agropecuaristas familiares –\n poderiam chegar ao nível de produção argentina caso existisse política de\n governo específica, como há em outros estados brasileiros.\n \n Ele\n reclama que o programa Leite Forte, instituído no ano passado, é pouco eficaz.\n “Esse programa não atende às nossas necessidades”, afirma. Para Ortiz, o que a\n cadeia do leite precisa é de medidas que reduzam o custo da produção e aumente\n a produtividade.\n \n \n \n \n