\n \n As exportações de\n produtos industrializados de Mato Grosso do Sul encerraram o ano de 2012 com\n receita de US$ 3 bilhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems\n com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio\n Exterior (MDIC). Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, o montante\n alcançado confirmou a expectativa estimada pelo setor industrial ao longo do\n ano.
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\n Para se ter ideia, com uma receita equivalente a US$ 251,9 milhões, dezembro de\n 2012 registra onbsp; melhor resultado já alcançado para o período em toda a\n série histórica da exportação de industrializados de Mato Grosso do Sul. Por\n fim, quando comparado com os resultados de igual mês, ao longo da série, vale\n ressaltar que de janeiro de 2009 até agora foram registradas 34 quebras de\n recorde nas receitas de exportação.
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\n Quanto à participação relativa, no mês de dezembro, as vendas externas de\n industrializados atingiram a marca de 78% de tudo o que foi exportado por Mato\n Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano, na mesma comparação, a participação\n é de 71%. Mesmo com a relativa estabilidade, é importante destacar que o\n resultado só não foi melhor por conta das reduções ocorridas, principalmente,\n nos grupos "Extrativa Mineral - Minerais Metálicos", "Alimentos\n e Bebidas" e "Siderurgia, Metalurgia Básica e Metal Mecânica",\n que proporcionaram um decréscimo, em receita, no comparativo com 2011,\n equivalente a US$ 249,4, US$ 24 e US$ 22,6 milhões, respectivamente.
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\n Contudo, o desempenho observado em 2012 ocorreu sobre uma forte base de\n comparação, pois, nos anos de 2009 e 2010, as receitas totais da exportação de\n industrializados alcançaram US$ 1,55 bilhão e US$ 2,28 bilhões,\n respectivamente. Já no ano de 2011 a receita foi de US$ 3,02 bilhões, indicando\n deste modo, que de 2009 a 2012, a exportação de industrializados cresceu, em\n média, 17,9% ao ano.
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\n Principais grupos
\n Ao longo do ano, os grupos de industrializados que apresentaram crescimento nas\n exportações foram "Couros e Peles" (22,8%), "Óleos\n Vegetais" (22%), "Açúcar e Álcool" (11,9%), "Complexo Carne"\n (11,2%) e "Papel e Celulose" (6,4%). No caso do grupo "Couros e\n Peles", que inclui couros bovinos e bubalinos não divididos e úmidos,\n couros bovinos e bubalinos divididos e úmidos e couros bovinos inteiros e\n preparados, a receita de exportação ficou em US$ 96,03 milhões, tendo como\n principais compradores a Itália, a China e Hong Kong.
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\n Já o grupo "Óleos Vegetais", que inclui bagaços e outros resíduos\n sólidos da extração de óleo de soja, teve receita de US$ 321,10 milhões e como\n principais compradores Tailândia, China, Vietnã, Holanda e Irã. O\n "Complexo Carne", que inclui carnes desossadas e congeladas de\n bovinos, carnes desossadas frescas ou refrigeradas de bovinos, bexigas e\n estômagos de animais, frango em carcaça e tripas de bovinos, obteve receita de\n US$ 892,20 milhões, tendo como principais compradores Rússia, Hong Kong, Arábia\n Saudita, Japão, Irã, Chile e China.
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\n No grupo "Açúcar e Álcool", a receita de exportação alcançou o\n equivalente a US$ 768,50 milhões, tendo como compradores Índia, Rússia, Canadá,\n Bangladesh, China, Argélia, Nigéria e Estados Unidos. O grupo "Papel e\n Celulose", que também inclui embalagens de papel ou papelão e demais\n artefatos de papel, somou receita de US$ 483,12 milhões, tendo como principais\n compradores China, Holanda, Itália e Reino Unido.\n \n \n \n \n