O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), utilizado para\n reajustar os contratos de aluguel\n e energia elétrica,nbsp;subiu 0,29% em novembro, ante elevação de 0,86% em\n outubro, favorecido pela desaceleração da alta dos preços no atacado que\n compensou o resultado do varejo. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 12\n meses o IGP-M acumula alta de 5,60%. Na segunda prévia de novembro a alta dos\n preços tinha sido de 0,30%.\n \n O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,32%, de acordo\n com a mediana de 25 projeções que variaram de 0,26% a 0,36%.\n \n O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação\n dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,17% em\n novembro, ante avanço de 1,09% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor, com\n peso de 30% no índice geral, acelerou a alta para 0,65%, contra um crescimento\n de 0,43% visto no mês anterior.\n \n O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou\n elevação de 0,27%, desacelerando ante alta de 0,33% na apuração de outubro. O\n INCC responde por 10% do IGP.\n \n Diante do cenário de inflação elevada no País, ainda perto do\n teto da meta do governo -nbsp;de 4,5% pelo Índice de Preços ao Consumidor\n Amplo (IPCA) com tolerância de 2 pontos percentuaisnbsp;- o Comitê de Política\n Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na noite passada elevar a taxa\n básica de juros (Selic) a 10%, mas, ao alterar o seu comunicado, deixou em\n aberto seus próximos passos.\n \n O IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias\n 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.