Economia
25/12/2012 08:36:15
Poupança segue atraente para pequeno investidor
A caderneta de poupança, apesar das mudanças nas regras feitas neste ano pelo governo federal, com queda da remuneração quando os juros básicos da economia caem abaixo de 8,5% ao ano, segue atrativa para os pequenos investidores em 2013, segundo avaliação do administrador de investimentos Fabio Colo
G1/LD
\n \n A\n caderneta de poupança, apesar das mudanças nas regras feitas neste ano pelo\n governo federal, com queda da remuneração quando os juros básicos da economia\n caem abaixo de 8,5% ao ano, segue atrativa para os pequenos investidores em\n 2013, segundo avaliação do administrador de investimentos Fabio Colombo.\n \n Ele\n lembrou que na poupança, diferente dos fundos de investimento, não há cobrança\n de taxa de administração e nem do Imposto de Renda. Nos fundos de investimento,\n assim como no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja,\n quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota\n incidente no resgate.\n \n "Poupança\n está interessante para quem tem valores pequenos para aplicar, de até R$ 500.\n São pessoas que não conseguem pegar taxas de admiinstração baixas nos fundos\n DI, de até 1,5%", declarou Colombo ao G1.\n \n Fundos de investimento
\n No caso dos fundos de investimento, ele aponta que os fundos DI, que acompanham\n a taxa básica de juros da economia, com taxas de administração abaixo de 1,5%,\n são menos arriscados. "Eles seguem as taxas do Copom. São as menos\n arriscados porque se o BC muda a política [subindo os juros para controlar a\n inflação], o investidor não é pego de surpresa", avaliou o administrador\n de investimentos.\n \n Títulos públicos
\n Sobre o Tesouro Direto, programa de aplicação em títulos públicos do governo\n federal pela internet, Colombo aponta que é preciso ter familiaridade com a\n web. "É interessante para quem está acostumado a mexer com internet. Consegue\n aplicar valores pequenos a taxas competitivas. Recomendo pesquisar as taxas das\n corretoras. Tem de ser de 1% para baixo", declarou ele, acrescentando que\n a aplicação é mais vantajosa para prazos acima de 2 anos, quando o IR cobrado\n cai para 15%.\n \n Previdência privada
\n No caso da previdência privada, o administrador de investimentos explicou que\n tem de ser feita uma análise caso a caso. "Depende do IR de cada pessoa.\n Tem de ver o que se adequa melhor a cada um, o PGBL ou VGBL. E tem de ficar\n atento às taxas de administração e carregamento. Geralmente, são superiores as\n taxas de um fundo normal de investimento", declarou.\n \n Acrescentou\n que, para ter alguma vantagem fiscal, que em sua visão é a "grande\n vantagem" da previdência privada, as aplicações têm de permanecer por\n prazos longos. "É bom fazer uma análise junto com seu banco. Eu não\n recomendo colocar mais do que 10% a 20% [dos recursos disponíveis para\n investimentos]", acrescentou.\n \n Bolsa de Valores
\n Fabio Colombo lembrou que o desempenho do mercado acionário, neste ano, foi\n novamente ruim. Com isso, argumentou ele, os preços das ações estão\n "convidativos". "Esse foi o terceiro ano que vem com um mal\n desempenho. A bolsa está defasada em termos de preços em função da crise\n internacional. Os Estados Unidos estão com crescimento muito baixo, e a Europa\n em recessão, e isso está afetando todos os países. As bolsas tiveram desempenho\n sofrível", declarou ele.\n \n Segundo\n ele, esse investimento é mais interessante "para quem tiver visão de longo\n prazo". "Recomendo aplicar em alguma coisa que siga o IBX ou o\n Ibovespa. A maioria das pessoas não tem tempo de ficar analisando empresas.\n eEscolhe uma instituição financeira tradicional e coloca em um fundo\n diversificado de ações, que o próprio gestor escolhe a carteira", afirmou\n ele.\n \n Fundos cambiais
\n O administrador de investimentos lembrou que os fundos cambiais, que ganham com\n a alta na cotação do dólar, além do euro, tiveram um bom desempenho neste ano.\n "Mas isso não é garantia de que vão ganhar em 2013. Se a crise\n internacional piorar, e a situação piorar, a tendência é que possam subir. O\n investidor ode ter de 10% a 15% das apklicações em fundos cambiais, desde que\n analisem isso como um seguro, como parte do portfólio. Se de repente, as\n coisas não derem certo, uma parte do portfolio vai render melhor. A\n divesificação é importante", concluiu ele.nbsp;\n \n \n \n \n
\n No caso dos fundos de investimento, ele aponta que os fundos DI, que acompanham\n a taxa básica de juros da economia, com taxas de administração abaixo de 1,5%,\n são menos arriscados. "Eles seguem as taxas do Copom. São as menos\n arriscados porque se o BC muda a política [subindo os juros para controlar a\n inflação], o investidor não é pego de surpresa", avaliou o administrador\n de investimentos.\n \n Títulos públicos
\n Sobre o Tesouro Direto, programa de aplicação em títulos públicos do governo\n federal pela internet, Colombo aponta que é preciso ter familiaridade com a\n web. "É interessante para quem está acostumado a mexer com internet. Consegue\n aplicar valores pequenos a taxas competitivas. Recomendo pesquisar as taxas das\n corretoras. Tem de ser de 1% para baixo", declarou ele, acrescentando que\n a aplicação é mais vantajosa para prazos acima de 2 anos, quando o IR cobrado\n cai para 15%.\n \n Previdência privada
\n No caso da previdência privada, o administrador de investimentos explicou que\n tem de ser feita uma análise caso a caso. "Depende do IR de cada pessoa.\n Tem de ver o que se adequa melhor a cada um, o PGBL ou VGBL. E tem de ficar\n atento às taxas de administração e carregamento. Geralmente, são superiores as\n taxas de um fundo normal de investimento", declarou.\n \n Acrescentou\n que, para ter alguma vantagem fiscal, que em sua visão é a "grande\n vantagem" da previdência privada, as aplicações têm de permanecer por\n prazos longos. "É bom fazer uma análise junto com seu banco. Eu não\n recomendo colocar mais do que 10% a 20% [dos recursos disponíveis para\n investimentos]", acrescentou.\n \n Bolsa de Valores
\n Fabio Colombo lembrou que o desempenho do mercado acionário, neste ano, foi\n novamente ruim. Com isso, argumentou ele, os preços das ações estão\n "convidativos". "Esse foi o terceiro ano que vem com um mal\n desempenho. A bolsa está defasada em termos de preços em função da crise\n internacional. Os Estados Unidos estão com crescimento muito baixo, e a Europa\n em recessão, e isso está afetando todos os países. As bolsas tiveram desempenho\n sofrível", declarou ele.\n \n Segundo\n ele, esse investimento é mais interessante "para quem tiver visão de longo\n prazo". "Recomendo aplicar em alguma coisa que siga o IBX ou o\n Ibovespa. A maioria das pessoas não tem tempo de ficar analisando empresas.\n eEscolhe uma instituição financeira tradicional e coloca em um fundo\n diversificado de ações, que o próprio gestor escolhe a carteira", afirmou\n ele.\n \n Fundos cambiais
\n O administrador de investimentos lembrou que os fundos cambiais, que ganham com\n a alta na cotação do dólar, além do euro, tiveram um bom desempenho neste ano.\n "Mas isso não é garantia de que vão ganhar em 2013. Se a crise\n internacional piorar, e a situação piorar, a tendência é que possam subir. O\n investidor ode ter de 10% a 15% das apklicações em fundos cambiais, desde que\n analisem isso como um seguro, como parte do portfólio. Se de repente, as\n coisas não derem certo, uma parte do portfolio vai render melhor. A\n divesificação é importante", concluiu ele.nbsp;\n \n \n \n \n