Economia
21/06/2013 10:14:47
Prévia da inflação fica em 0,38% em junho
Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 6,67%, situando-se acima dos 6,46% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2012 a taxa havia ficado em 0,18%, segundo o IBGE.
Jornal do Brasil/LD
\n \n O\n Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de\n 0,38% em junho e ficou abaixo do índice de maio, cuja taxa foi 0,46%. Com isto,\n a variação do IPCA-E (acumulado do IPCA-15) ficou em 1,36%, acima do mesmo\n trimestre de 2012 (1,12%), e fechou o primeiro semestre de 2013 com 3,45%, bem\n acima da taxa de 2,58% relativa a igual período de 2012. Considerando os\n últimos 12 meses, o índice foi para 6,67%, situando-se acima dos 6,46%\n registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2012 a taxa\n havia ficado em 0,18%, segundo o IBGE.\n \n Remédios\n e os alimentos foram os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA-15\n de maio para junho. Com 0,65%, após terem aumentado 2,94% em maio, os remédios,\n refletindo reajuste vigente desde 4 de abril, completaram alta de 4,85% neste\n primeiro semestre do ano. Influenciado por eles, Saúde e Cuidados Pessoais saiu\n de 1,30% para 0,72%. Mesmo em forte desaceleração, foi o grupo da Saúde que\n registrou o mais alto resultado do mês, junto com Vestuário, ambos com 0,72%.\n Nos alimentos o aumento nos preços em junho ficou em 0,27% ante 0,47% em maio,\n e o semestre fechou em 6,49%.\n \n No\n grupo Alimentação e Bebidas, grande parte dos itens passou a custar menos de\n maio para junho, com destaque para o açaí (-12,43%), cebola (-6,01%), tomate\n (-5,02%), óleo de soja (-3,69%), frango inteiro (-3,45%), farinha de mandioca\n (-3,41%), hortaliças (-3,35%) e pescados (-2,70%).\n \n Mas\n foi com a gasolina (-0,93% em junho contra -0,36% em maio) e com o etanol\n (-4,40% contra aumento de 0,38% em maio) que se registrou o mais expressivo\n impacto para baixo, com -0,04 ponto percentual cada. Mesmo assim, a variação do\n grupo dos Transportes subiu de -0,03% em maio para 0,10% em junho. Isto se\n deve, principalmente, às tarifas dos ônibus urbanos, que, liderando os maiores impactos\n de junho, com 0,05 ponto percentual, tiveram aumento de 1,83%, ao passo que em\n maio haviam apresentado queda de -0,43%. Além disso, houve pressão dos aumentos\n nas passagens aéreas (de -3,41% em maio para 6,68% em junho) e nas tarifas dos\n ônibus intermunicipais (de zero para 0,81%).\n \n Ainda\n no sentido de contribuir para a desaceleração do IPCA-15 de maio para junho,\n itens importantes no orçamento das famílias subiram bem menos de um mês para o\n outro. É o caso do item empregado doméstico (de 0,76% para 0,50%), mão-de-obra\n para pequenos reparos (de 1,93% para 0,36%) e artigos de limpeza (de 1,27% para\n 0,21%).\n \n Por\n outro lado, ocorreu aumento em itens que também exercem influência\n significativa nos orçamentos, com destaque para o mobiliário (de 0,27% em maio\n para 1,25% em junho), taxa de água e esgoto (de 0,90% para 1,21%), artigos de\n higiene pessoal (de 0,36% para 1,01%), tv, som e informática (de 0,92% para\n 0,71%) e consertos (de 0,45% para 0,75%).\n \n Dentre\n os índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (0,72%), sob influência\n das tarifas dos ônibus urbanos, cuja variação apropriada foi de 3,27% em razão\n do reajuste de 7,20% em vigor a partir de 1º de junho. O menor índice foi o de\n Belém, que apresentou queda de 0,25% e onde os alimentos também registraram\n queda (-1,18%).\n \n Para\n o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de maio a 13\n de junho e comparados com aqueles vigentes de 13 de abril a 14 de maio. O\n indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange\n as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte,\n Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e\n Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período\n de coleta dos preços.\n \n \n \n \n