CE/PCS
Diante do pior momento registrado durante a pandemia da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado institui medidas para combater o avanço da doença.
Entre elas está o aumento do período em que fica proibido a circulação de pessoas e o funcionamento de comércio, bares e restaurantes. Diante da restrição, Abrasel defende que a medida não é eficiente.
A partir deste domingo (14), começa a valer o novo toque de recolher, que compreende os horários entre às 20h e 05h.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Mato Grosso do Sul, Juliano Wertheimer, o horário restrito atinge principalmente os bares e restaurantes. “Eu já tenho uma lista com 20 bares e restaurantes que vão fechar nesse período. Essa medida é realmente prejudicial ao setor”, afirma o presidente.
No sábado (13) pela manhã se reuniram o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime verruck; superintendente de Indústria e comércio da mesma secretaria, Bruno Bastos; juntamente com presidente da Abrasel, Juliano Wertheimer e diretora-técnica do Sebrae de Mato Grosso do Sul, Maristela França.
A pauta foi sobre estudos de medidas para o setor de bares e restaurantes. Segundo Wertheimer, o objetivo é dialogar com o Governo para encontrar maneiras de melhorar o cenário para o setor.
“Estamos construindo um diálogo junto ao Governo do Estado para buscarmos medidas para melhorar a situação. Nosso questionamento durante o decreto é que não foi provado que bares e restaurantes são focos de contaminação e muito menos que restrição de horário influencia na propagação do vírus. Somos contra a restrição porque o único setor atingido é de bares e restaurantes”, defende o presidente.
FICOU DEFINIDO
Fica proibida a circulação de pessoas e veículos, durante todos os dias, no período entre às 20h e 5h. As exceções são motivos de trabalho, emergência médica e urgência inadiável.
Durante o toque de recolher, é permitido o funcionamento apenas dos serviços de saúde, transporte, alimentação por meio de delivery, farmácias e drogarias, funerárias, postos de gasolina e indústrias.
Decisão tem como objetivo conter o avanço da doença que registra recordes dia após dia e tem validade de 14 dias.