Economia
30/01/2013 09:00:00
Alta de 6,6% na gasolina é "modesta" e não atrapalha, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (30) que o aumento de 6,6% na gasolina, anunciado no dia anterior pela Petrobras, é uma elevação modesta e que não vai atrapalhar ninguém.
G1/LD
\n \n O\n ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (30) que o aumento\n de 6,6% na gasolina, anunciado no dia anterior pela Petrobras, é uma elevação\n modesta e que não vai atrapalhar ninguém. De acordo com ele, o reajuste nos\n postos, ou seja, para o consumidor, deve ficar em torno de 4%.\n \n Queria\n lembrar a vocês que faz quatro anos que o preço da gasolina não sobe. De 2006\n até 2012, o preço da gasolina subiu 6%, muito menos do que toda a inflação [do\n período]. [A alta de 4% nas bombas] é uma elevação modesta perto daquilo que\n aconteceu com o preço da gasolina. É uma pequena correção que não vai\n atrapalhar ninguém, disse Mantega, após participar de encontro com prefeitos,\n em Brasília.\n \n O\n preço da gasolina nas refinarias foi elevado em 6,6% nas usinas nesta\n quarta-feira. Para o diesel, o reajuste ficou em 5,4%. Os aumentos foram\n anunciados pela Petrobras na noite de terça.\n \n "Esse\n reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da\n Companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no\n mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", afirmou\n a companhia em nota.\n \n De\n acordo com a estatal, os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide\n o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o\n tributo estadual ICMS.\n \n Mantega\n disse que, enquanto foi possível, o governo neutralizou o aumento dos\n combustíveis para os consumidores, abatendo a alta na alíquota da Contribuição\n de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) que incide sobre os combustíveis. O\n governo, porém, já zerou a Cide com essa política e, por isso, dessa vez a alta\n vai chegar aos consumidores.\n \n Se\n temos uma inflação em torno de 5% a 5,5%, é natural que haja correção de\n preços. A gasolina vinha sendo corrigida, mas arcávamos com a Cide, por isso\n que a população não percebe. Houve aumento para o produtor, mas a gente, com a\n Cide, neutralizava. Agora acabou a Cide, então vai para o consumidor, disse o\n ministro.\n \n O\n ministro disse ainda que o impacto do aumento da gasolina na inflação deve\n ficar este ano em torno de 0,16 ponto percentual. Ele informou ainda que o\n governo está estudando a elevação do percentual de mistura de etanol na\n gasolina, que hoje é de 20%.\n \n Mais aumentos
\n Questionado sobre a possibilidade de novos aumentos neste ano, o ministro disse\n que isso é uma decisão da diretoria da Petrobras e que vai depender de fatores\n como o comportamento do preço internacional do petróleo.\n \n No\n ano passado, nós demos mais de um aumento, o que não quer dizer que vamos fazer\n o mesmo agora. Tudo depende das circunstâncias e também do preço internacional\n do petróleo. Se o preço internacional do petróleo cair, você não tem\n necessidade de dar aumento porque os custos da Petrobras caem, disse.\n \n O\n ministro apontou ainda que, apesar de ter que arcar com aumento dos\n combustíveis agora, os consumidores brasileiros foram compensados com decisões\n do governo, como a que permitiu o barateamento da conta de luz e a redução de\n juros para financiamentos.\n \n Último aumento
\n No fim de junho de 2012, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos\n combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o\n diesel, de 3,94%, desde 25 de junho.\n \n Entretanto,\n o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da\n cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).\n "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos\n pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.\n \n \n \n \n
\n Questionado sobre a possibilidade de novos aumentos neste ano, o ministro disse\n que isso é uma decisão da diretoria da Petrobras e que vai depender de fatores\n como o comportamento do preço internacional do petróleo.\n \n No\n ano passado, nós demos mais de um aumento, o que não quer dizer que vamos fazer\n o mesmo agora. Tudo depende das circunstâncias e também do preço internacional\n do petróleo. Se o preço internacional do petróleo cair, você não tem\n necessidade de dar aumento porque os custos da Petrobras caem, disse.\n \n O\n ministro apontou ainda que, apesar de ter que arcar com aumento dos\n combustíveis agora, os consumidores brasileiros foram compensados com decisões\n do governo, como a que permitiu o barateamento da conta de luz e a redução de\n juros para financiamentos.\n \n Último aumento
\n No fim de junho de 2012, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos\n combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o\n diesel, de 3,94%, desde 25 de junho.\n \n Entretanto,\n o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da\n cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).\n "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos\n pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.\n \n \n \n \n