\n \n Em reunião com o diretor-auditor da Aneel (Agência Nacional de\n Energia Elétrica), Edvaldo Santana, o deputado Marquinhos Trad (PMDB) teve a\n garantia de que a Enersul não conseguirá "caducar" a dívida de R$ R$ 72 milhões\n com produtores rurais e muito menos embutir o valor na tarifa de energia. \n \n Recentemente, o interventor da concessionária sul-mato-grossense,\n Jerson Kellman, oficializou pedido para a Aneel "caducar" a dívida. Na\n publicação ele ainda ameaçou ratear o débito entre os consumidores, caso a\n dívida não caducasse. Ele afirma que a Enersul não tem condições de cumprir a\n promessa de reembolsar os produtores por investimentos, realizados a partir de\n 2003, para expandir a energia elétrica na zona rural do Estado. \n \n Santana disse ao deputado que a Aneel jamais anulará normativa,\n aprovada pela própria agência, que garante o reembolso dos produtores pelo\n investimento, que deveria ter sido realizado pela empresa. O diretor da Aneel\n ainda assegurou ao parlamentar que ouvirá a Assembleia Legislativa quando tiver\n que escolher um novo grupo para assumir o comando da Enersul. \n \n Segundo Santana, por enquanto, apenas a Energisa manifestou\n interesse em assumir o controle no lugar do Grupo Rede. A situação preocupa\n Marquinhos, visto que a situação econômica da empresa não é das melhores. “Se o\n Grupo Rede, que tem estrutura maior que a Energisa, não deu conta de cumprir\n com os investimentos previstos como que o novo grupo conseguirá?”, questionou. \n \n O deputado explicou ao presidente da Aneel que a Energisa atua no\n Rio de Janeiro e na Paraíba, em regiões diferentes, com conglomerados próximos\n e com pouca área rural. Em resposta, Santana acabou confidenciando,\n extraoficialmente, que o Grupo Gávea, do ex-presidente do Banco Central,\n Armínio Fraga, cogita fechar parceria com a Energisa e entrar com investimento\n de R$ 2 bilhões para assumir o controle acionário da Enersul. \n \n (Com informações da Assessoria de Imprensa)\n \n \n \n \n