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Economia
01/06/2013 09:57:35
Apesar de atuação do BC, dólar fecha no maior valor desde maio de 2009
O dólar fechou nesta sexta-feira (31) em alta, pelo 5º pregão consecutivo, na maior cotação em mais de quatro anos, apesar de o Banco Central ter voltado a intervir no mercado pela primeira vez desde o final de março.

G1/LD

\n \n O\n dólar fechou nesta sexta-feira (31) em alta, pelo 5º pregão consecutivo, na maior\n cotação em mais de quatro anos, apesar de o Banco Central ter voltado a\n intervir no mercado pela primeira vez desde o final de março.\n \n A\n moeda norte-americana fechou o último pregão do mês com avanço de 1,36%, para\n R$ 2,1424 na venda, nível não visto desde 5 de maio de 2009, quando fechou a R$\n 2,149 diante da profunda crise financeira que assolava o mundo naquele momento.\n \n O\n dólar encerrou o mês com valorização de 7,04%. Foi a maior alta mensal desde\n setembro de 2011, quando o ganho ficou em 18,15%. No acumulado do ano até maio,\n a moeda acumula alta de 4,78%.\n \n Após\n o BC ter anunciado,nbsp; no início da tarde, um leilão de swap cambial\n tradicional - equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro -, a moeda\n chegou a desacelerar para R$ 1,1189 na venda, mas em seguida voltou a ganhar\n força.\n \n Segundo\n analistas, a ação do BC visou frear o movimento especulativo impulsionado pela\n formação da Ptax, mas que ainda é cedo para entender qual seria eventual novo\n teto para a divisa norte-americana.\n \n "Ainda\n é cedo para estabelecer em qual nível o BC quer o dólar... Mas já sinaliza que\n não vai deixar o dólar rolar muito mais do que isso", afirmou à Reuters o\n operador da Intercam Corretora Glauber Romano.\n \n O\n Banco Central vendeu 17.600 contratos, da oferta de 30 mil, que somaram US$\n 876,7 milhões respondendo por 59% do volume ofertado. A última vez que a\n autoridade monetária interveio no mercado de câmbio foi no final de março deste\n ano, quando o dólar se aproximava de R$ 2,03 no intradia.\n \n Os\n mercados mundiais estão reagindo à possibilidade de o Federal Reserve, banco\n central norte-americano, reduzir em breve seu estímulo monetário diante dos\n sinais de recuperação da maior economia do mundo. Caso tomada, essa decisão\n limitaria a oferta de dólares nos mercados mundiais, pressionando para cima as\n cotações da divisa dos Estados Unidos.\n \n Nesta\n sexta-feira, essa avaliação ganhou força com a divulgação de que a confiança do\n consumidor norte-americano chegou ao maior nível em quase 6 anos.\n \n A\n alta da moeda veio também com a briga pela formação da Ptax de maio, cujo\n fechamento foi por volta das 13h, e com a valorização da divisa no exterior,\n ofuscando a alta da Selic a 8%, que tende a elevar a atratividade do país para\n investidores estrangeiros.\n \n \n \n \n