A\n balança comercial brasileira abriu o último mês do ano com déficit \n (exportações inferiores às importações) de US$ 275 milhões. O valor \n resulta de US$ 4,18 bilhões em vendas externas e US$ 4,46 bilhões em \n compras do Brasil no exterior. No ano, o saldo acumulado está negativo \n em US$ 368 milhões. As informações relativas à primeira semana de \n dezembro foram divulgadas hoje (9) pelo Ministério do Desenvolvimento, \n Indústria e Comércio Exterior. \n A média diária das exportações no período ficou em US$ 837,6 \n milhões, 15,2% abaixo do apurado em dezembro de 2012, US$ 987,4 milhões.\n Os produtos básicos petróleo bruto, algodão, café em grão, carne de \n frango, milho e minério de ferro puxaram a retração, registrando queda \n de 23,4%. As vendas externas de manufaturados também caíram, 11,2%, \n encabeçadas por aviões, bombas e compressores, óleos combustíveis, \n autopeças, açúcar refinado, veículos de carga e chassis com motor. As \n exportações de semimanufaturados foram as únicas em alta, com elevação \n de 2,9% em função deóleo de soja, alumínio, ferroligas, couros e peles, \n ferro, aço e celulose \n Do lado das importações, houve crescimento de 2% na média diária \n da primeira semana de dezembro ante o mesmo período de 2012. A alta é \n explicada pelo aumento das compras do Brasil no exterior de aeronaves e \n peças (102,9%), farmacêuticos (39,8%), siderúrgicos (35,2%), aparelhos \n eletroeletrônicos (28,9%), plásticos e obras (20,7%) e equipamentos \n mecânicos (7,7%). \n A interrupção programada de plataformas derrubou as exportações \n de petróleo em 2013 e contribuiu para resultados negativos na balança \n comercial. Apesar disso, na avaliação do governo, ainda pode haver \n encerramento do ano com pequeno superávit. Em entrevista para comentar \n os resultados da balança comercial de novembro, o secretário de Comércio\n Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio \n Exterior, Daniel Godinho, disse que dezembro tende a ser um mês com \n menos importações, em razão das das férias coletivas da indústria e do \n fim das compras de Natal, cujos estoques são formados com antecedência.