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Economia
11/05/2017 12:02:00
Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 2,4 bilhões no 1º trimestre
Resultado é 3,6% acima do que o alcançado no mesmo período do ano passado. Lucro líquido ajustado foi de R$ 2,5 bilhões.

G1/PCS

Lucro do Banco do Brasil cresceu 3,6% em comparação com o mesmo período do ano passado (Foto: Adriano Oliveira/G1)

O Banco Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,443 bilhões no primeiro trimestre de 2017, segundo balanço divulgado pela instituição nesta quinta-feira (11). O resultado é 3,6% acima dos R$ 2,359 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado.

O BB divulga outro indicador de lucro, o chamado lucro líquido ajustado, que foi de R$ 2,515 bilhões, 95,6% acima dos R$ 1,286 bilhões do primeiro trimestre de 2016. Esse indicador não segue o padrão contábil, mas mostra o resultado do banco sem "itens extraordinários".

Segundo o BB, o lucro ajustado foi impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em 2016, o banco fez uma provisão para eventuais perdas em empréstimos para uma empresa de óleo e gás, que afetou negativamente o seu lucro ajustado. No mercado, a informação é que seriam empréstimos da Sete Brasil.

O resultado do banco foi impulsionado por aumento da renda com tarifas, que cresceram 12,3% em 12 meses decorrentes. As tarifas de administração de fundos e de contas correntes ficaram maiores em 29,3% e 11,3%, respectivamente, frente ao 1º trimestre de 2016.

A chamada provisão para créditos de liquidação duvidosa do Banco do Brasil, que é o dinheiro que o banco guarda para se proteger de calotes, atingiu R$ 6,713 bilhões no primeiro trimestre, volume 26,6% menor sobre um ano antes (R$ 9,145 bilhões) e 10,3% menor do que o trimestre imediatamente anterior. Essa redução de provisões influencia positivamente no lucro do banco.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada do banco teve redução de 11,4%, registrando R$ 688,7 bilhões. O resultado é pior do que os R$ 708,1 bilhões do 4º trimestre de 2016, e ainda pior quando comparado com o mesmo período do ano passado, que foi de R$ 777,5 bilhões.