G1/PCS
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido de R$ 2,064 bilhões no 1º trimestre de 2018 - uma alta de 453,4% na comparação com o registrado no mesmo trimestre do ano passado, quando o o lucro foi de R$ 373 milhões.
De acordo com o banco, o resultado foi impulsionado pelos efeitos positivos da reversão da despesa com provisão para risco de crédito e do crescimento do resultado com participações societárias.
"A necessidade de constituição de provisão para risco de crédito observada no ano anterior não se repetiu no primeiro trimestre de 2018 e culminou na redução da despesa dessa natureza em R$ 2,21 bilhões”, disse o BNDES.
O banco de fomento destacou que o desempenho positivo com participações societárias refletiu o crescimento de R$ 322 milhões do resultado com derivativos embutidos em debêntures e a redução de R$ 301 milhões da despesa com provisão para perdas em investimentos (impairment).
Também destacou o crescimento de R$ 209 milhões do resultado com alienações de participações societárias – o principal destaque foi a alienação de ações da Petrobras – e o aumento de R$ 183 milhões na receita com dividendos e juros sobre capital próprio, em especial dividendos pagos pela Vale.
A inadimplência do BNDES em operações vencidas há mais de 30 dias subiu de 2,12% em dezembro de 2017 para 2,24% em 31 de março deste ano. Já a inadimplência superior a 90 dias caiu de 2,08% para 1,62% no mesmo período.
Patrimônio líquido
O patrimônio líquido fechou em R$ 74,2 bilhões em março de 2018, uma variação de aproximadamente 18% em relação a dezembro. Segundo o banco, esse crescimento "reflete basicamente os efeitos da valorização da carteira de ações, líquida de tributos, de R$ 9,62 bilhões, e do lucro líquido de R$ 2,06 bilhões".