Economia
13/05/2013 09:00:00
Bovespa registra quarta queda seguida; OGX sobe
OGX hoje foi uma das exceções entre as ações com maior participação no Ibovespa, ao subir 2,45%, a segunda maior do índice. Papel muito volátil, seu desempenho não teve uma causa atribuída pelos especialistas.
Agência Estado/AB
\n \n A Bovespa abriu a semana em baixa, engatando a quarta queda\n seguida, influenciada pelas perdas vistas no exterior. O dado mais fraco\n divulgado na China deu início ao ciclo de vendas, mas a pressão do investidor\n estrangeiro se sobressaiu na sessão doméstica. O início dos ajustes para o\n exercício das opções sobre ações, na próxima segunda-feira, 20, também foi\n citada nas mesas para a pressão baixista. \n \n O Ibovespa terminou a sessão com desvalorização de 1,20%, aos 54\n 447,77 pontos. Na mínima, registrou 54.389 pontos (-1,30%) e, na máxima, 55.106\n pontos (estabilidade). Nestas quatro sessões no vermelho, perdeu 3,24%. No mês,\n a queda é de 2,62% e, no ano, de 10,67%. O giro financeiro somou R$ 6,956\n bilhões. \n \n Segundo um operador, foi vista a ação mais forte do estrangeiro na\n ponta vendedora. Mas o giro, segundo ele, foi fraco - o segundo menor do mês -\n , o que acaba distorcendo um pouco o comportamento da bolsa. Ele justificou que\n o investidor segue desmotivado a comprar Bovespa e dados ruins lá fora acabam\n explicando o comportamento doméstico. Ele citou ainda a produção industrial\n chinesa, abaixo do previsto. O dado, entretanto, mostrou expansão de 9,3%, ante\n 9,5% previstos. Por outro lado, nos EUA, veio bom o dado de vendas no varejo,\n que subiu 0,1% em abril, ante previsão de queda de 0,4%.\n \n Na Europa, Londres subiu 0,10% e Paris caiu 0,22%, mostrando que\n uniformidade passou longe dos mercados de lá. Nos EUA, o Dow Jones recuou\n 0,18%, aos 15.091,68 pontos, Samp;P ficou estável nos 1.633,77 pontos, e\n Nasdaq avançou 0,06%, aos 3.438,79 pontos. \n \n Aqui, Petrobras e Vale fecharam no vermelho: Vale ON perdeu 2,34%\n e PNA, 2,09%. Petrobras ON caiu 2,34% e PN, 2,81%. A estatal do petróleo captou\n hoje no mercado externo US$ 11 bilhões em bônus em três vencimentos. A demanda,\n no entanto, atingiu US$ 45 bilhões. \n \n OGX hoje foi uma das exceções entre as ações com maior\n participação no Ibovespa, ao subir 2,45%, a segunda maior do índice. Papel\n muito volátil, seu desempenho não teve uma causa atribuída pelos especialistas.\n \n \n Gafisa, por outro lado, recuou 4,99%, na vice-liderança das baixas\n do Ibovespa, depois de ter apresentado um prejuízo no primeiro trimestre 88%\n superior ao projetado pelos analistas. O resultado atingiu R$ 55,473 milhões,\n com aumento de 76% na comparação com igual período de 2012. \n \n Câmbio - Apesar do viés de alta do dólar no exterior, a moeda\n americana manteve-se em baixa ante o real durante toda a sessão, sob a\n influência de fatores locais. A megaemissão de bônus da Petrobras, que teria\n captado US$ 11 bilhões no exterior, conforme fontes ouvidas pelo Broadcast,\n serviço noticioso em tempo real da Agência Estado, e os números positivos da\n balança comercial brasileira na segunda semana de maio definiram a queda de\n 0,84% do dólar ante o real no balcão, com a moeda encerrando o dia cotada a R$\n 2,0100. \n \n Na cotação máxima de hoje, verificada às 11h36, o dólar à vista\n marcou R$ 2,0210 (baixa de 0,30% ante o fechamento de ontem) e, na mínima, às\n 15h04, atingiu R$ 2,0070 (recuo de 0,99%). Vale destacar que, mesmo na mínima,\n a moeda à vista manteve-se acima de R$ 2,00. \n \n Perto das 16h30 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da\n BMamp;F registrava giro financeiro de US$ 2,880 bilhões, sendo US$ 2,582\n bilhões em D+2. O dólar pronto da BMamp;F subiu 0,28%, para R$ 2,00870. No\n mercado futuro, o dólar para junho era cotado a R$ 2,0160, em baixa de 0,59%.\n \n Juros - Ao término da negociação normal na BMamp;FBovespa, o\n contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (175.365 contratos) marcava\n mínima de 7,46%, de 7,48% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de\n 2014 (208.575 contratos) apontava 7,93%, de 7,96% na sexta-feira. O juro com\n vencimento em janeiro de 2015 (242.305 contratos) indicava 8,34%, de 8,35%.\n Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (108.625 contratos)\n marcava 8,97%, ante 9,00% na sexta-feira, e o DI para janeiro de 2021 (8.040\n contratos) estava em 9,62%, de 9,64% no ajuste anterior. \n \n \n \n \n