\n \n O\n Brasil teve um fraco desempenho em um estudo da Fiesp (Federação das Indústrias\n do Estado de São Paulo) que mede o índice de competitividade de 43 países que\n representam 90% do PIB mundial, ficando em 37º lugar no ranking de 2011. \n \n Os\n dados foram divulgados nesta segunda-feira (26) pela Fiesp, que levou em\n consideração, para construir o ranking, oito aspectos principais: economia\n doméstica, abertura, governo, capital, infraestrutura, tecnologia,\n produtividade e capital humano. \n \n Dentre\n os motivos apontados para a baixa competitividade do Brasil, a Fiesp apontou o\n elevado custo do capital de giro das empresas, uma vez que o spread bancário\n ainda é elevado, assim como os juros (o período pesquisado é 2011). \n \n Segundo\n dados da Fiesp, o spread bancário brasileiro diferença entre o custo do\n dinheiro ao banco e o quanto se cobra dos clientes chega a ser 12 vezes\n superior à média de Chile, Itália, Japão e Malásia. \n \n Além\n da dificuldade em obter crédito, dados os elevados juros, também a pesada carga\n tributária é considerada como um desestímulo ao investimento, reduzindo a\n competitividade do país. \n \n GRUPOS \n \n De\n acordo com a pontuação obtida pelos países, a federação os dividiu em quatro\n grupos principais. \n \n No\n topo, estão os países com competitividade elevada (como Estado Unidos, Hong\n Kong, Coreia do Sul e Irlanda). Em seguida, estão os países com competitividade\n satisfatória (como Suécia, Alemanha e Finlândia). \n \n No\n terceiro grupo, estão os países de competitividade média (como Espanha, Rússia\n e Itália). Por último, figuram países com competitividade baixa, que é o caso,\n além do Brasil, de México e Tailândia, por exemplo. \n \n SOBE E DESCE\n \n \n Na\n comparação entre 2000 e 2011, Coreia do Sul, China e Irlanda foram os países\n que mais ganharam competitividade, subindo nove, oito e sete posições,\n respectivamente. \n \n Dentre\n os fatores que beneficiaram estes países estão o investimento em pesquisa e\n desenvolvimento (Pamp;D), gasto em educação, número de patentes e\n produtividade em setores de alta tecnologia. \n \n Por\n outro lado Suécia, Finlândia e Japão tiveram as piores quedas no período, com\n queda de nove, oito e sete posições no ranking, respectivamente. \n \n Nesses\n países, pesaram negativamente o saldo comercial, a taxa de poupança e a\n produtividade, dentre outros fatores. nbsp;\n \n \n \n \n