\n \n Com\n a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, conforme decisão do Comitê de\n Política Monetária (Copom) anunciada nesta quarta-feira, o juro real (taxa\n básica descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses) brasileiro é\n o sexto maior do mundo: 1,5% ao ano, segundo estudo do economista Jason Vieira,\n da MoneYou. A Argentina segue líder, com juros reais de 3,8% ao ano, seguida\n por China (2,5%), Rússia (2,4%), Hungria (2,2%) e Chile (1,9%).\n \n Apesar\n da manutenção, o Brasil caiu uma posição no ranking de maiores pagadores de\n juros reais do mundo. Em janeiro, quando foi realizada reunião do Copom, o\n Brasil estava na quinta colocação, com juro real de 1,7% ao ano. Argentina\n estava na primeira posição, com juros reais de 4,6% ao ano, seguida por China\n (3% ao ano), Chile (2,2%) e Coreia do Sul (2,1%).\n \n A\n Venezuela que em janeiro era pior pagadora de juros reais - com os rendimentos\n "comidos" pela inflação -gerava um retorno negativo de 8,3%, neste\n mês passou para a 21ª posição, com retorno negativo de 0,2%. O país que tem o\n pior retorno real atualmente é Cingapura, com retorno negativo de 3,7%.\n \n Para\n os juros nominais (sem o desconto da inflação projetada nos próximos 12 meses)\n a manutenção da Selic deixa o Brasil na quinta colocação mundial, atrás de\n Argentina (15,25%), Venezuela (14,82%), Rússia (8,25%) e Índia (7,75%). A média\n de juros nominais dentre os quarenta principais países listados pela corretora\n é de 3,16%.\n \n A\n taxa básica de juros, que sofreu dez cortes seguidos entre 2011 e 2012, foi\n mantida pelo Banco Central em 7,25% ao ano. É a terceira manutenção consecutiva\n e a taxa básica permanece em seu menor patamar histórico.\n \n \n \n \n