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Economia
27/08/2015 13:42:00
Caixa Econômica tem lucro de R$ 1,9 bilhão no 2º trimestre

G1/LD

A Caixa Econômica Federal teve lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre, desempenho praticamente estável sobre o resultado obtido no mesmo período do ano passado (R$ 1,878 bilhão).

No semestre, o lucro líquido somou R$ 3,5 bilhões, 2,8% acima do verificado no mesmo período do ano anterior (R$ 3,4 bilhões).

A carteira de crédito ampliada chegou a R$ 648,1 bilhões, representando 20,7% do mercado e uma alta de 17,4% em 12 meses. O destaque ficou com o crédito habitacional, que cresceu 20,8%, alcançando saldo de R$ 366,6 bilhões.

Em junho, a Caixa diz ter sido responsável pela gestão de R$ 1,9 trilhão de ativos, um aumento de 14,2% em 12 meses, impulsionado principalmente pelos ativos próprios, que apresentaram crescimento nominal de R$ 156,1 bilhões.

A Caixa afirmou em comunicado à imprensa que mantém foco em "na sustentabilidade dos resultados" e por isso intensificou ações voltadas para "racionalização de gastos e aumento da produtividade", o que refletiu na melhora do índice de eficiência operacional.

Inadimplência

Já o índice de inadimplência em operações vencidas há mais de 90 dias passou de 2,77%no segundo trimestre do ano passado para 2,85% nos três meses encerrados em junho deste ano.

No primeiro trimestre, o índice de calotes havia sido de 2,86%, o pior resultado em seis anos e acompanhando a tendência dos demais bancos do país de piora na qualidade da carteira de crédito.

Carteira de habitação

As contratações da carteira de crédito habitacional somaram R$ 50,9 bilhões até junho de 2015, dos quais R$ 23,3 bilhões com recursos do FGTS, incluindo subsídios, e R$ 27,2 bilhões com recursos do CAIXA/SBPE, além de R$ 397,0 milhões contratados com outros recursos.

No primeiro semestre, no Programa Minha Casa Minha Vida, foram contratados R$ 19,2 bilhões pela Caixa, totalizando 171 mil unidades habitacionais.

A poupança da Caixa - uma das principais fontes de recursos para o crédito imobiliário - registrou saldo de R$ 232,1 bilhões no primeiro semestre de 2015, uma alta de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior.