\n \n Nem\n o tomate, com todo seu “glamour inflacionário”, conseguiu elevar os preços na\n Capital em março. A cidade encerrou o mês com deflação de 0,07%, conforme o\n Índice de Preços ao Consumidor de Camnpo Grande (IPC-CG), elaborado\n pelonbsp;Núcleonbsp;de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Universidade\n Anhanguera-Uniderp.\n \n Trata-se\n do menor resultado para o período em 13 anos – apenas março de 2000 apresentou\n variação menor, de -0,87%. Eletro e eletrônicos se destacam na queda dos\n preços, com redução de até 9,8%. A situação se relaciona ao comportamento do\n consumidor, que está mais cauteloso em um cenário de elevada inadimplência.\n \n “Com\n a inadimplência, o consumidor fica mais seletivo nas compras”, afirma o professor\n Celso Correia, coordenador do Nepes. Endividado, o campo-grandense teria\n reduzido as compras de eletrodomésticos, forçando o comércio a baixar os\n preços. Assim, o mês de avanço considerável de famílias sem condições de pagar\n as dívidas (alta de 78% frente a março de 2012) também é marcado por queda\n expressiva dos preços. nbsp;\n \n \n \n \n