\n \n A\n Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu de 3,2% para 2% a previsão de\n crescimento da economia brasileira neste ano. De acordo com a publicação\n Informe Conjuntural, divulgada hoje (4) pela entidade, o modelo de crescimento\n baseado no consumo esgotou-se. Para a CNI, a retomada da atividade depende\n agora da recuperação dos investimentos – públicos e privados.\n \n A\n estimativa de expansão para a indústria recuou de 2,6% para 1%. Segundo a CNI,\n as mudanças no ambiente econômico, tanto interno quanto externo, têm levado ao\n crescimento reduzido e à inflação elevada. A previsão para o crescimento do\n consumo das famílias caiu de 3,5% para 2,3%, o que, para a entidade, reflete a\n desaceleração da criação de empregos e da expansão da renda. Somado ao\n endividamento do consumidor, isso inibe o aumento do consumo doméstico. No\n primeiro trimestre, o consumo aumentou apenas 0,1% em relação ao último\n trimestre de 2012.\n \n Na\n publicação, a CNI destaca que está esgotado o modelo de crescimento econômico\n baseado na ampliação do consumo. De acordo com a confederação, a rota de saída\n passa pelo aumento da competitividade e pela retomada dos investimentos, que\n estão aquecidos. Segundo o Informe Conjuntural, a estimativa de expansão do\n investimento em 2013 saltou de 4% para 5,1%.\n \n A\n estimativa para a inflação aumentou de 5,7% para 6%. A previsão para a taxa\n Selic (juros básicos da economia) no fim deste ano saltou de 7,25% para 9,5% ao\n ano. A CNI estima que a cotação média do dólar encerre o ano em R$ 2,10 e que o\n superávit da balança comercial atinja US$ 9,2 bilhões neste ano, resultado de\n US$ 249,3 bilhões de exportações e US$ 240,1 bilhões de importações.\n \n \n \n \n