O dólar interrompeu uma sequência de quatro sessõesnbsp;de baixas e fechou\n em alta nesta segunda-feira, 10. A valorização da moeda, que renovou máximas na\n reta final do pregão, foi impulsionada pornbsp;temores em relação à situação\n econômica de países emergentes e pela cautela antes do discurso da nova\n presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, nesta terça-feira, 11. \n \n No fim do dia, o dólar à vista no balcão fechou cotado na máxima de R$\n 2,4070, uma alta de 1,18%. O giro estava em torno de US$ 458,9 milhões por\n volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BMamp;FBovespa. No\n mercado futuro, o dólar subia 1,09%, a R$ 2,4200. O volume de negociação estava\n próximo de US$ 11 bilhões.\n \n O dólar foi impulsionado, já no início da sessão, por um movimento de\n ajuste, no rastro do declínio registrado na semana passada e também por dados\n fracos da atividade industrial de países emergentes. Segundo o HSBC, o índice\n de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos mercados emergentes recuou\n a 51,4 em janeiro, o nível mais baixo desde setembro do ano passado. \n \n Sinais de aperto da política monetária na China também ajudaram a\n impulsionar a moeda. Um relatório trimestral de política do Banco do Povo da\n China (PBoC, o banco central chinês) foi considerado "incomumente\n agressivo" por analistas. "Os formuladores de política (do PBoC)\n parecem determinados a conduzir uma política mais apertada de liquidez até que\n os bancos desacelerem a concessão de crédito. Isso deverá pressionar os\n investimentos e o consumo", afirmaram economistas do Crédit Agricole.\n \n Os investidores estarão atentos nesta terça ao discurso da nova presidente\n do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, em busca e sinais sobre o rumo da\n política monetária nos EUA, após os dados fracos da criação de empregos no\n país, anunciados na última sexta-feira.\n \n \n